Nas conversas com o ex-presidente Lula e com seus aliados mais próximos, governador admite duas hipóteses para o seu secretário de Educação: torná-lo vice em uma das chapas da base ou ficar no governo e trabalhar para elegê-lo seu sucessor
Nas diversas conversas entre o governador Flávio Dino (PSB) e o ex-presidente Lula (PT) sobre as eleições de 2022, um tema recorrente foi posto na mesa: uma possível candidatura do PT ao governo.
Destas conversas – no Maranhão e fora dele – o blog compilou uma série de tratativas entre Dino e Lula apuradas entre aliados de ambos nas últimas semanas; desta compilação básica resulta o seguinte diálogo:
Flávio Dino: O PT precisa aguardar nossa definição, por que temos o Felipe Camarão como opção já filiada;
Lula: Esse não é do PT; está no PT. E haverá uma guerra por essa indicação, caso ele seja vice de uma das chapas;
Flávio Dino: ele pode ser candidato a governador.
Lula: Não há problema. Você fica no governo até o final e elege seu secretário governador. Depois, vencendo, a gente te faz ministro.
Flávio Dino: mas, e o Senado?
Lula: esse é outro problema seu, companheiro…
A conversa recriada pelo blog Marco Aurélio D’Eça reforça duas questões levantadas por aliados e adversários de Dino nos últimos meses:
1 – Felipe Camarão é, sim – e continuará sendo – opção do governador para as chapas majoritárias de 2022;
2 – Diante da dificuldade de unificar a base em torno de um candidato, Flávio Dino pode mesmo ficar no cargo até o fim do seu governo.
E pelo andar da carruagem, estas duas questões estão cada vez mais na pauta das conversas no palácio dos Leões.
Fonte: Marco Aurélio D'eça
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