31 agosto 2019

DIA MUNICIPAL DO REGUEIRO SERÁ COMEMORADO COM ROTEIRO DE REGGAE NA CAPITAL

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O Dia Municipal do Regueiro, comemorado no dia 5 de setembro, será tema do Roteiro Reggae, evento do Reviva Centro desta quarta-feira (4). O evento é realizado pela Prefeitura de São Luís por meio da Secretaria Municipal de Turismo (Setur) e tem como proposta fazer um tour guiado nas ruas do Centro Histórico apontando os pontos-chave para o movimento musical em São Luís. A concentração será na Praça Benedito Leite, às 19h, e contará com uma sequência de músicas do ritmo que contagia a Ilha do Amor. O Roteiro Reggae também faz parte da programação realizada pela gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior pelas comemorações dos 407 anos de São Luís, comemorado no dia 8 de setembro.
O passeio é acompanhado por um DJ de reggae que toca as “pedras”, como são conhecidas as melhores músicas do ritmo, para o público dançar e também aprender a dançar com o grupo Gdam, que acompanhará todo o roteiro. O trajeto tem a concentração na Praça Benedito Leite, passando pela Rua da Palma, Beco da Pacotilha, Rua do Giz, Rua da Estrela, Rua da Alfândega, Beco Catarina Mina, Rua Portugal, Rua do Trapiche e termina na Praça Pedro II.
O Dia Municipal do Regueiro é celebrado todos os anos no dia 5 de setembro e foi instituído pela Lei nº 4.102 de outubro de 2002, sendo um marco para o reconhecimento da importância do ritmo para a população ludovicense. O reggae em São Luís é um dos principais ritmos tocados e faz parte do dia a dia do ludovicense. Uma pesquisa realizada recentemente pela Setur, em parceria com a Fundação Municipal do Patrimônio Histórico (Funph), revelou que em relação aos nomes que o público apontou como representantes do que significa São Luís para eles, o nome Reggae se destacou, com 60% dos entrevistados apontando-o como marca da cidade.
Com informações da assessoria.
Por MA10

CONFUSÕES GENERALIZADAS E PREÇOS ALTOS MARCAM O ANIVERSÁRIO DO MATEUS SUPERMERCADO


O aniversário do Supermercados Mateus foi marcado por muita confusão e preços altos.

Populares gravaram o momento em que uma briga generalizada, uma senhora se aproxima e com um suposto objeto pontiagudo desfere vários golpes em uma outra mulher.

O mais interessante disso tudo é que populares chegam a intervir, sendo que o número de seguranças era muito menor do que o esperado para um evento dessas proporções.

Em tempo : Supostamente esses vídeos foram feitos no Mix Mateus da curva do 90...

                                             
                                             

Por Felipe Mota

CASA DAS DUNAS FOI ATINGIDA POR INCÊNDIO NA MANHÃ DESTE SÁBADO


Um incêndio registrado no início manhã deste sábado (31) atingiu a casa de eventos Casa das Dunas, localizada na Avenida Litorânea, em São Luís. De acordo com o Corpo de Bombeiros do Maranhão, as chamas foram controladas rapidamente e não houve feridos, apenas danos materiais.

De acordo com o Corpo de bombeiros o fogo se concentrou somente em uma parte localizada aos fundos do estabelecimento comercial.

Durante a ação, foram mobilizadas duas viaturas de combate as chamas, uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e duas viaturas de busca e salvamento.

Por Blog Enquanto isso no Maranhão

MAIS ESCÂNDALOS! IMPOSTO SOBRE COMBUSTÍVEL BENEFICIAVA A "MÁFIA DO ASFALTO" EM SÃO LUIS

Mais de R$ 10 milhões do um total de quase R$ 15 mi repassados foram empenhados de 2016 até agosto deste ano

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SÃO LUÍS-MA: Os repasses da Cide-combustíveis ainda não resolveram os problemas das ruas e avenidas em São Luís. Apesar dos ‘investimentos’ realizados nos últimos seis anos, ainda há problemas. Pelos números disponíveis no Portal da Transparência da Prefeitura, mais de 80% dos recursos da Cide foram aplicados, entre 2016 e este ano (mais de R$ 10 milhões de quase R$ 15 milhões).

A arrecadação dos recursos originados com o pagamento da Cide-combustíveis, contribuição paga pelos cidadãos ao abastecer seu veículo, destina-se ao financiamento da infraestrutura de transportes. A reportagem tentou apurar se a arrecadação deste tributo tem sido corretamente aplicada, uma vez que a capital maranhense tem tido prejuízos em razão das más condições das vias públicas.

Ao percorrer as avenidas e ruas da cidade, nota-se as péssimas condições. Parte destes investimentos pagou obras tocadas pelas empresas Central Engenharia de Construções e Enciza Engenharia Civil, acusadas de envolvimento na chamada “máfia do asfalto”. Outra parte da Cide teriam sido aplicados em obras tocadas pela construtora Top Construção e Pavimentação.

As companhias também já haviam sido contempladas com serviços executados através de repasse do Governo Federal, por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), conforme já revelamos em matérias anteriores.
Levantamento realizado pelo blog com base no Sistema de Contratações Públicas aponta que R$ 126 milhões já foram pagos pela Prefeitura de São Luís as empreiteiras para recapeamento asfáltico em diversas vias públicas do município ao longo de seis anos usando verbas do PAC e da Cide. 

Os dados revelam ainda que a Enciza faturou R$ 25.154.520,52 e a Central abocanhou R$ 100.853.964,76. As empresas pertencem ao empresário José Lauro de Castro Moura, investigado pela Polícia Federal por irregularidades na aplicação de recursos públicos, caso que ficou conhecido no país inteiro como “Estradas Fantasmas”.




FIQUE POR DENTRO 

O que é Cide?

As contribuições de intervenção sobre o domínio econômico (Cide), de competência exclusiva da União, foram instituídas pela Constituição Federal de 1988. A Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool (Cide-Combustíveis), por sua vez, foi criada por meio da Emenda Constitucional nº 33, de 11 de dezembro de 2001, pela introdução do § 4° no art. 1 77, e regulamentada em seguida pela Lei nº 10.336, de 19 de dezembro de 2001. A Receita Federal arrecada a Cide-Combustíveis. Tais valores são depositados na Conta Única do Tesouro Nacional (CTU). 

Trimestralmente (janeiro, abril, julho e outubro), a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) transfere para o Banco do Brasil 29% da arrecadação da Cide-Combustíveis do trimestre anterior. O Banco do Brasil, por sua vez, credita em contas individuais dos Estados e Distrito Federal (contas essas já existentes e vinculadas à destinação legal de financiar programas de infraestrutura de transportes) os respectivos valores que lhes cabem, segundo percentuais calculados e informados anualmente pelo Tribunal de Contas da União - TCU, em março de 2011. 25% dos valores creditados transitam então pelas contas dos Estados e são automaticamente transferidos para contas individuais pré-existentes vinculadas aos Municípios do respectivo Estado, também segundo percentuais informados pelo TCU.



Por Blog do Michel

30 agosto 2019

CONCURSO DE PAÇO DO LUMIAR FOI HOMOLOGADO POR PAULA DA PINDOBA

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Conforme o Blog antecipou ontem, 29, a prefeita em exercício de Paço do Lumiar começa a homologar, sub judice, o concurso público de Paço do Lumiar.

A decisão que nomeia a candidata Vanessa Lima Gomes Pinheiro corrobora com as nomeações de todos que entraram com a mesma ação, na justiça.

Veja:

DECRETO Nº 3.360, DE 30 DE AGOSTO DE 2019
HOMOLOGA “SUB JUDICE” O CONCURSO PÚBLICO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE PAÇO DO LUMIAR PARA FINS DE CUMPRIMENTO DE DECISÃO JUDICIAL.

A PREFEITA MUNICIPAL DE PAÇO DO LUMIAR, Estado do Maranhão, no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas pelo inciso III do art. 80 da Lei Orgânica do Município e CONSIDERANDO, o teor das decisões judiciais proferida pelo e Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão nos autos do agravo de instrumento nº: 805645-56.2019.8.10.0000 – PJE;
CONSIDERANDO, a determinação de “imediata homologação do certame, com a consequente nomeação da candidata ao cargo a que prestou concurso, devendo este Órgão julgador ser comunicado do cumprimento desta decisão, por intermédio de petição aos autos”
D E C R E T A:
Art. 1º – A homologação “sub judice” do concurso da Prefeitura de Paço do Lumiar/MA, para fins de cumprimento da decisão judicial pelo e. Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão nos autos do agravo de instrumento nº: 0805645-56.2019.8.10.0000, com a consequente nomeação de Vanessa Lima Gomes Pinheiro; Art. 2º. A Secretaria de Administração deverá providenciar imediatamente os atos de nomeação da respectiva candidata. Art. 3º – Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
DÊ-SE CIÊNCIA. PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE PAÇO DO LUMIAR,
ESTADO DO MARANHÃO, AOS TRINTA DIAS DO MÊS DE
AGOSTO DE 2019.
MARIA PAULA AZEVEDO DESTERRO
Prefeita Municipal


Por Neto Cruz


MARANHÃO PODE RECEBER R$ 700 BILHÕES NO LEILÃO DO PRÉ-SAL - E A TRANSPARÊNCIA GOVERNADOR? ESTAREMOS DE OLHO!


O relatório aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta semana, trouxe a possibilidade do Maranhão receber mais de R$ 700 milhões no leilão do pré-sal no Brasil. Com aprovação, resta saber a posição do plenário da Casa na próxima semana.
Diante da real possibilidade da divisão de um bolo de mais de R$ 106 bilhões do megaleilão, resta saber como o tamanho da verba será investido.
Pelo Governo Federal, a Previdência deveria ser prioridade. A maioria dos governadores querem uso livre do dinheiro. Em relação ao Maranhão, ainda não há uma posição sobre como este dinheiro – se aprovado – será investido.
Como a maioria dos governadores, a ideia aqui é que seja aberto o uso do dinheiro.
Mas se o encaminhamento fosse o defendido pelo Governo Federal não seria errado já que no estado há um déficit alto no Fundo Estadual Pensionista e Aposentados (Fepa). O valor previsto no leilão, não cobriria, de certo, o rombo na previdência estadual, mas daria um fôlego para o problema que bate à porta da gestão estadual.
Mas onde for investido o dinheiro não esperado, pelo menos de fato, ao orçamento estadual, que seja feito com transparência, bandeira do Governo do Estado, mas pouco colocada em prática.
Esperança
O governo estadual ainda não trabalha vislumbrando a disponibilidade desta verba, já que depende dos trâmites no Congresso Nacional, que nem sempre é célere.
De qualquer forma, torcida no Palácio dos Leões é que o dinheiro possa ser investido nas áreas definidas pela própria administração. Até para pagamento de débitos.
Tudo dependerá do Congresso. Fica a torcida dos Leões.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO CULTURAL PARA ESSE FIM DE SEMANA

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Ainda não tem planos para o fim de semana? Então confira os principais eventos culturais maranhenses no Guia Cultural, com apresentação de Jéssica Lima.

Confira eventos como:

  • Cine Sesc com produções cinematográficas nacionais e internacionais, en cartaz no Cine Praia Grande (entrada franca);
  • Sarau de Axé na Casa do Maranhão - cultura afro-brasileira com teatro, poesia e música e apresentações culturais;
  • Conexão sustentável ALCOA em São José de Ribamar com teatro, oficinas, cinema e conscientização sobre biodiversidade, no Centro da cidade (entrada gratuíta);
  • Amanhã (31) na Reserva do Itapiracó acontece o SESC Skate Park é um evento gratuíto das 15 às 19 horas;
  • Hoje Flash Black com Dj Gilberto Soares da 94 FM será na Litorânea, no Bar Vitória, à partir das 20 h.



Por MA10

SAMPAIO CORREIA JÁ ESTÁ EM PORTO ALEGRE, ONDE ENFRENTARÁ O SÃO JOSÉ



O Sampaio já está em Porto Alegre, onde enfrenta o São José, neste sábado, às 19h15, na primeira partida do mata-mata de acesso à Série B. O jogo de volta será no próximo sábado (7), no Estádio Castelão, em São Luís.
O técnico João Brigatti não tem nenhuma dúvida na equipe. O lateral esquerdo Romano retorna ao time e o volante Lucas Hulk que cumprirá suspensão será substituído pelo experiente Diones que já atuou no futebol gaúcho.
O time que enfrenta o São José terá Andrey; Everton, Paulo Sérgio, Odair Lucas e Romano; Ferreira, Diones e Rodrigo Andrade; Roney, Alex Henrique e Salatiel Júnior.
Os jogadores ainda participam de um treinamento leve na tarde desta sexta-feira.
Tudo sobre São José e Sampaio você acompanha pela rádio Mirante AM.
Foto: Lucas Almeida / L17 Comunicação
Por Zeca Soares

ATERRO SANITÁRIO PRÓPRIO FOI USADO PELA "MÁFIA DO LIXO" PARA LUCRAR MAIS COM A COLETA DE LIXO EM SÃO LUIS

O décimo oitavo capítulo da série “Reciclagem”, envolvendo a prefeitura de São Luís e a empresa São Luís Engenharia Ambiental – SLEA, já está no ar. Em matéria publicada ontem, revelamos que a ‘máfia do lixo’ levou a capital maranhense a produzir mais resíduos que Paris e Barcelona

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O episódio de hoje destaca que a contratação dos serviços de coleta de resíduos sólidos na capital ficou 60% mais cara para o consumidor ludovicense, conforme relatório do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS ao qual o blog teve acesso.
De acordo com os dados obtidos pelo blog, nos últimos dez anos, o custo do serviço pulou de R$ 55,5 milhões para R$ 100 milhões. Um dos motivos, segundo ficou constatado no levantamento, pode ter sido a destinação do lixo para um único aterro particular: a Central de Gerenciamento Ambiental Titara S/A, de propriedade do máfia responsável pelo serviço de coleta no município ludovicense.
Antes da licitação, realizada pela gestão João Castelo (PSDB) em 2011, as companhias coletoras – Vital e Limpel – que são do mesmo grupo empresarial não pagavam nenhum valor para despejar lixo no aterro municipal da Ribeira. No entanto, o serviço passou a ter um custo, depois da conclusão do certame, cuja previsão de gastos foi de R$ 3 bilhões em 20 anos, prorrogáveis por mais 20 – o que dá um gasto anual de R$ 155 milhões, sem considerar os reajustes previstos em contrato e a disposição final do lixo em aterro privado, instalado fora de São Luís.
Na época, antes do pregão ser realizado, o serviço era prestado por duas empresas através de contrato emergencial. Nesse período, as companhias adquiriram áreas para instalação do aterro no vizinho município de Rosário. Os contratos emergenciais foram firmados sem licitação e o Ministério Público chegou a apurar indícios de superfaturamento de 30%, além da capacidade operacional do sistema de limpeza urbana. As empresas que estavam operando na capital chegaram a obter três prorrogações contratuais, sem processo licitatório.
ELEVAÇÃO DO PREÇO
Para efeito de comparação, no último ano da gestão do prefeito Tadeu Palácio (PP), o custo anual da coleta de lixo e limpeza urbana chegou a R$ 55 milhões, apenas 1% superior ao valor contratado em concorrência. Os R$ 155 milhões/ano previstos na licitação são altíssimos até para os padrões da administração municipal.
Com a conclusão do processo licitatório em 2011, a coleta de lixo na capital teve um aumento de 60% a partir de 2012, em comparação com a estimativa de gastos já extremamente superfaturados, previstos para ano anterior. A Concorrência Pública da Prefeitura, de nº 020/2011-CPL, foi do tipo PPP (Parceria Público-Privada) e foi questionada em todos os seus aspectos por entidades como a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes).
Há suspeitas, por exemplo, de que o edital seja a cópia ipsis litteris de outro, da cidade paulista de Cotia, montado para favorecer empresas pré-determinadas. A cidade figura na lista dos municípios suspeitos de beneficiar a máfia do cartel.
SUSPEITA DE FRAUDE
Naquele período, foi realizada apenas uma Audiência Pública de apresentação da proposta do Edital, no dia 06 de julho de 2011, quando a legislação determina pelo menos três. Pior: Não houve divulgação pelo site da Prefeitura e nos veículos de comunicação. A audiência ocorreu às escondidas, apenas com a presença de representantes da Prefeitura, técnicos ligados à Abes e ao Crea e das empresas interessadas, totalizando menos de 20 pessoas.
Embora soubesse da sua realização, o Ministério Público não mandou representante. O estranho em relação à licitação foi o silêncio das entidades de fiscalização, como o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil. Destes órgãos, apenas a Câmara Municipal, por meio da ex-vereadora Rose Sales, chegou a denunciar as irregularidades do edital.
Às 18h44 do dia 17 de novembro, por exemplo, o gabinete do ex-presidente da seccional maranhense da OAB, Mário Macieira, recebeu mensagem eletrônica da Abes, alertando para os riscos da efetivação da licitação. No documento, a Abes solicitava, inclusive, reunião com a Ordem, e alertou: “a abertura da Licitação está marcada para o dia 12 de dezembro do ano em curso, o que não nos dá muito tempo para agir; temos de ser rápidos”.
Dez dias depois, a OAB não se manifestou oficialmente. O mesmo alerta da Associação de Engenharia Sanitária e Ambiental foi feito aos demais órgãos de controle, que não demonstraram qualquer interesse no assunto. É curioso que a entidade de Engenharia Sanitária tenha feito “questionamentos, ressalvas e sugestões”, encaminhando à Prefeitura ofício protocolado na Secretaria Municipal de Governo e simplesmente ignorado no processo.
AÇÕES NO MP-MA
Tramita nas promotorias da Probidade Administrativa e do Meio Ambiente uma investigação para apurar as irregularidades nos pagamentos e Contratos da Prefeitura para o setor de limpeza. Há suspeitas de superfaturamento de 30%.
Nos três primeiros anos de administração do prefeito João Castelo, os custos da coleta de lixo dobraram em São Luís, embora não se tenha percebido, na época, melhorias no serviço prestado, em comparação com a gestão anterior. No último ano de Tadeu Palácio, a coleta custou aos cofres municipais exatos R$ 55,5 milhões. A estimativa para 2011 foi superior a casa dos R$ 100 milhões.
O sistema de coleta de lixo nos moldes atuais foi implantado na gestão do ex-prefeito pedetista. Vindo de um caos deixado pelo então prefeito Jackson Lago (PDT), Palácio decidiu terceirizar a coleta, de forma emergencial. Junto com a Coliseu, duas empresas ficaram responsáveis pela coleta de lixo e limpeza da cidade.
Em 2006, foram gastos R$ 48,8 milhões com coleta e limpeza. Em 2007, o valor ficou em R$ 51,8 milhões, chegando a R$ 55,5 milhões em 2008. Eleito naquele ano, João Castelo tomou posse em janeiro de 2009, e manteve o mesmo sistema de limpeza urbana na capital maranhense. Naquele ano, o contribuinte pagou R$ 75,2 milhões para o mesmo serviço que vinha sendo realizado no ano anterior, com um acréscimo de 35%.
Um novo acréscimo elevou o preço do serviço para R$ 85,9 milhões em 2010. Em março daquele ano, Castelo determinou o cancelamento do contrato com a LimpFort e contratou a Vital, também em caráter emergencial. A empresa prestou serviços emergenciais, por quase dois anos, sem que tenha havido processo de licitação pública. O mesmo ocorreu com a Limpel, que operava emergencialmente a área que era da Coliseu.
Na estimativa encaminhada pela Prefeitura de São Luís ao Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis), o custo da limpeza na capital maranhense chegou aos R$ 100 milhões em 2011.
É exatamente com base nos números encaminhados pela própria Prefeitura ao Snis e à Representação feita em abril de 2011, que os promotores Marcos Valentim, da Probidade Administrativa, e Fernando Barreto, do Meio Ambiente, abriram Inquérito Civil para apurar as suspeitas de improbidade e superfaturamento contra o ex-prefeito tucano.
Chamou a atenção das promotorias a quantidade de lixo produzida pelo cidadão ludovicense. A administração de Castelo declarou em 2010 que a coleta, não a geração de lixo, representou 1,60 kg/dia de lixo para cada morador da capital. A média nacional é de 1,15 kg/dia.
No mês de abril do mesmo ano, foi feita outra Representação ao Ministério Público noticiando irregularidades na coleta de resíduos sólidos urbanos e limpeza pública, com evidências de superfaturamento que poderiam chegar a R$ 30 milhões por ano. Em junho de 2011, a Prefeitura encaminhou ao MP justificativas inconsistentes, sem nenhum dos documentos solicitados.
No dia 13 de setembro do mesmo ano, o Ministério Público instaurou Inquérito Civil para apurar eventual ato de improbidade administrativa. Os documentos solicitados, e que comprovariam o superfaturamento dos serviços, nunca foram entregues.
Este processo investigativo, no entanto, nada tem a ver com a concorrência realizada pela Prefeitura em 12 de dezembro de 2011. Desde então, o caso vem gerando uma dor de cabeça ao sucessor do tucano.
TEIA DA CORRUPÇÃO
O blog teve acesso ao inteiro teor do processo licitatório e examina documentos que apontam o envolvimento da Vital Engenharia e URCD Ilha Grande, como integrantes do quadro societário da SLEA – Engenharia Ambiental. A publicação também vai mostrar como algumas destas companhias viraram acionistas da Central de Gerenciamento Ambiental Titara S/A, empresa responsável por tratar os resíduos sólidos da capital. A Limpel, que operava na capital até 2011, também tem ligações com a URCD, companhia que é acionista tanto da empresa que recolhe quanto da que trata o lixo.
IGNORANDO AS DENÚNCIASMesmo após uma série de contestações, a licitação para coleta e tratamento de lixo não foi suspensa, durante a gestão do ex-prefeito João Castelo (PSDB). Pior: seu sucessor, Edivaldo Júnior (PDT), que assumiu o comando do Palácio de La Ravadierre, em 2013, com o discurso de “tolerância zero com a corrupção”, sequer toca no assunto, mesmo tendo anunciando no início de sua gestão, uma auditoria para rever todos contratos firmados pelo antecessor.
Veja:

 

Por Neto Cruz