O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se reuniu com os governadores sobre a imunização no Brasil e debateram sobre a antecipação da 2ª dose das vacinas da AstraZeneca e Pfizer.
Queiroga disse que o assunto ainda será mais debatido, mas criticou gestores locais que têm anunciado, isoladamente, reduções no tempo entre as duas aplicações dos dois imunizante. O ministro lembrou que alterar o prazo para aplicação da 2ª dose vai na contramão do que define o Plano Nacional de Imunização.
Na reunião, Queiroga solicitou que as gestões estaduais encaminhem pareceres técnicos das suas equipes de Saúde que embasem os pedidos de mudança do protocolo de imunização com as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca.
O ministro confirmou que o Brasil receberá um pouco mais de 100 milhões de doses nos próximos dias, uma vez que existe a perspectiva que ainda em julho sejam distribuídas cerca de 41 milhões de doses e, em agosto, a previsão é de 60 milhões.
Fiocruz – Em nota divulgada na noite da terça-feira, 13, a Fiocruz defendeu a manutenção do intervalo de 12 semanas entre a primeira e a segunda dose da vacina da AstraZeneca, que está sendo fabricada em BioManguinhos.
“A Fundação esclarece que o intervalo de 12 semanas entre as duas doses recomendada pela Fiocruz e pela AstraZeneca considera dados que demonstram uma proteção significativa já com a primeira dose e a produção de uma resposta imunológica mais robusta quando aplicado o intervalo maior”, sustenta a nota. “Adicionalmente, o regime de 12 semanas permite ainda acelerar a campanha de vacinação, garantindo a proteção de um maior número de pessoas.”
Na nota, a Fiocruz ainda frisa que “até o momento, a vacina produzida pela fundação tem se demonstrado efetiva na proteção contra as variantes em circulação no País já com a primeira dose. Adicionalmente, em relação à variante Delta, uma pesquisa da agência de saúde do governo britânico, publicada em junho, aponta que a vacina da AstraZeneca registrou 71% de efetividade após a primeira dose e 92% após a segunda para hospitalizações e casos graves”.
Fonte: Blog do Jorge Aragão
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