05 julho 2017

SEGUE O MASSACRE DO GOVERNO DO ESTADO A UEMA

Agora não tem mais jeito! O martelo foi batido, como se diz na gíria jurídica. Cansados de esperar por uma solução concreta, por parte do Governo do Estado, sobre a reposição salarial prometida e não cumprida e que vem se arrastando desde o ano passado, os professores da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) decidiram hoje, dia 04 de julho de 2017, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da classe docente, realizada no auditório do CCSA, por unanimidade, que não iniciarão as atividades letivas do segundo semestre deste ano, com início previsto para o dia 14 de agosto de 2017.
O motivo já é sabido de todos: descumprimento do acordo salarial. Na verdade, essa decisão já tinha sido tomada na última AGE da classe de professores, ocorrida no dia 11 de maio deste ano, por unanimidade, e na AGE deste dia 04 de julho, foi apenas ratificada pelo conjunto de docentes (Ativos e Aposentados) a decisão da classe, que cansou de esperar pelas promessas do governo estadual. À época, logo após a Assembleia do dia 11 de maio, as atividades só não foram paralisadas porque os professores da Uema, num gesto de maturidade, responsabilidade e, sobretudo, de preocupação com a classe discente, resolveram não interromper as aulas para não prejudicar o corpo de alunos dos mais diversos cursos da Universidade.
Só para lembrar, o acordo salarial proposto pela Apruema nada mais é que a reposição das perdas salariais que já vêm defasadas desde o ano de 2015. Agora, o que existe de concreto até hoje é o pagamento de uma gratificação técnica no contracheque, que vem ocorrendo desde outubro do ano passado, mas somente para os docentes da Ativa. E como o próprio nome já diz é gratificação, o que não é garantia de nada. Os professores aposentados, por sua vez, nunca foram contemplados com nenhum tipo de reajuste, inclusive nem com o pagamento da URV, que foi deliberado e aprovado em assembleia da classe, e “garantido” para ser pago até dezembro de 2016, por meio de acordo administrativo, mas o Governo do Estado, mais uma vez, não cumpriu o acordado.
Assim, os professores da Uema (Ativos e Aposentados), nesta AGE de hoje (04 de Julho), decidiram – mais uma vez – por unanimidade, não acreditar mais nas “marolas” do governo estadual, apesar de a classe docente já ter sido informada de uma suposta proposta que tá sendo comentada, nos bastidores do Palácio dos Leões, de uma reposição salarial para todos os docentes da Uema na faixa de 15%. Acredite se quiser. Mas, se até lá, ou seja, até o dia 14 de agosto, o governador do Estado refletir e corrigir a tremenda injustiça que está cometendo com os professores da principal universidade pública do Maranhão, que é a Uema, uma instituição de ensino superior que, em campanha, era uma das suas prioridades para melhorar efetivamente o IDH do nosso Estado, a classe docente voltará a se reunir e vai avaliar a proposta.

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