Segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o volume de vendas voltadas para o próximo Dia das Crianças deverá registrar a movimentação financeira de R$ 7,43 bilhões.
Ricardo Oliveira, professor de Ciências Contábeis do Centro Universitário São Luís acredita que com a queda nos novos casos da Covid no estado é possível haver uma melhora bem significativa na economia.
“Com o avanço no controle contra a Covid-19 e o consequente retorno das atividades econômicas, podemos ter um cenário de recuperação gradativa do consumo e o dia das crianças é o momento importante para essa alavancagem de consumo. A previsão é que até dezembro o consumidor fique mais consolidado para o consumo, contudo já podemos perceber nesse momento que o consumidor vai elevando sua confiança, principalmente pela recuperação do mercado de trabalho, que consequentemente faz elevar sua renda, propiciando o consumo”, enfatizou.
O Dia das Crianças é considerado o terceiro evento mais relevante do calendário do varejo nacional, ficando atrás apenas do Dia das Mães e do Natal em volume de vendas. Os shoppings de São Luís se preparam para uma movimentação maior quando comparado com o ano passado, primeiro ano de queda de vendas no setor devido a pandemia. O Rio Anil Shopping investe em campanhas para atrair o público unindo a diversão com a hora das compras.
“Adotamos uma Campanha bem especial, muito ligada a diversão para a família, além de aproveitar da melhor maneira todo o mix infantil que possuímos no Shopping, os nossos lojistas estão bem preparados em relação ao mix de produtos, descontos, compre e ganhe. As lojas estão com ativações de criança. Tudo isso como reflexo da retomada de um quase pós-pandemia em que as pessoas estão voltando mais à normalidade e as crianças voltando para suas atividades externas”, pontuou Juliana Trindade, gerente de Marketing do Rio Anil Shopping.
Planejamento de gastos
Mas diante do cenário de crise sanitária ainda enfrentada pelo país, o período exige uma boa reflexão quanto ao que realmente é necessário gastar e o que pode esperar para depois.
“O consumidor tem que fazer pesquisas de preços para que possa encontrar produtos ou serviços que caibam em seu orçamento. Isso é uma realidade que não podemos ignorar, portanto, diante deste cenário é preciso, por parte do consumidor, cortar gastos e administrar suas finanças com sabedoria. É o momento do consumidor saber fazer as cotações de preços dos produtos ou serviços que deseja adquirir, saber se é viável, bem como saber administrar suas finanças. Em momentos como esse que vivemos, tudo isso é fundamental e até mesmo vital para a boa saúde financeira das famílias brasileiras”, frisou Ricardo Oliveira.
Ainda de acordo com a CNC, o ramo de eletroeletrônicos e brinquedos, carro-chefe da data, estão cotados como os que serão mais uma vez o destaque, respondendo por 31% do volume projetado (R$ 2,31 bilhões), seguido pelo ramo de vestuário e calçados (R$ 2,21 bilhões), cujo crescimento real em relação à mesma data de 2020 deverá ser o menor dentre os ramos avaliados.
Fonte: O Estado
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