16 dezembro 2021

Morre aos 88 anos, o padre francês radicado em São Luís, João de Fátima


Morreu nas primeiras horas desta quinta-feira (17), aos 88 anos, o Padre Jean Marieu Lecornu, mais conhecido como João de Fátima. Ele era francês e estava radicado em São Luís desde 1970, atuando em diversas comunidades da capital, dentre elas o Bairro de Fátima e o Parque Pindorama, através do projeto desenvolvido no Sítio Piranhenga.

Padre João de Fátima completaria no próximo sábado, dia 18, 89 anos de vida. Nos últimos anos, ele sofreu muito com a saúde fragilizada e estava internado no Hospital São Domingos. O seu corpo será velado na Igreja de Nossa Senhora de Fátima no Bairro de Fátima, o enterro ainda não foi divulgado.

Padre João de Fátima nasceu em 18 de dezembro de 1932. Era Bacharel em Letras e Filosofia, formado no Grande Seminário de Saint Súplice, em Paris e ordenado sacerdote em 29/06/1960, na Catedral de Notre Dame, onde foi vigário na igreja de São Pedro (Saint Pierre). Um ano depois é nomeado Capelão de um grande colégio público, o Lyrée Ambroise Pare, e finalmente é levado ao trabalho ministerial missionário que o levou ao Brasil.

Em janeiro de 1970, Após quatro meses de estágio no Rio de Janeiro, chega a São Luis e assume a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.

Em terras maranhenses, o Padre João de Fátima Maranhão Brasil, movido pela preocupação com a vulnerabilidade e riscos sociais que estavam sujeitos a juventude da comunidade em que trabalhava, funda juridicamente em 1982 a CEPROMAR (Centro Educacional e Profissionalizante do Maranhão) que na prática funciona há mais de 30 anos, desde sua chegada ao Brasil.

Por ser o precursor deste trabalho e atualmente Diretor fundador da CEPROMAR, que atua efetivamente na transformação da desigualdade que se verifica nas periferias de São Luís, que o Pe. João de Fátima recebeu em 2011, o título de “Cidadão Ludovicense”. Foi também condecorado pelo presidente francês com a “Cruz Le Mérite”, como reconhecimento ao grande trabalho social desenvolvido no Brasil.

Fonte: Diego Emir

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