29 julho 2023

Mulheres médicas levam debates inéditos para eleições do CRM-MA

Foto: Divulgação

As eleições para o Conselho Regional de Medicina do Maranhão vão acontecer nos dias 14 e 15 de agosto, das 8 às 20h, com votação virtual, em uma plataforma no próprio site do Conselho Federal de Medicina. Três chapas concorrem às eleições deste ano, sendo que uma delas, a Chapa 2, tem se destacado por trazer ao pleito mais do que propostas, mas também temas que, durante muito tempo, eram omitidos dos debates na classe médica.

Com a proposta de “renovação com experiência”, a chapa que conta com apoios de peso de médicos com referência local em suas especialidades – tais como José Carlos Amaral, Aparecido Valadão, Phil Camarão, Albuquerque Figueiredo Neto, entre outros – está entre as chapas concorrentes do estado e do Brasil com o maior númer de mulheres na composição.

As médicas Leopoldina Milanez, Janaína Bentivi, Fátima Calderoni, Taciana Carvalho, Lícia Rodrigues, Márcia Sousa, Jacqueline Ribeiro, Magda Luciene, Sâmia Jamile Érica Krogh e Maryníea Vale pretendem trazer às discussões assuntos como igualdade salarial, assédio moral e sexual, conciliação entre maternidade e carreira, entre outros.

A pediatra Marynéa Vale, que presidiu a Sociedade de Puericultura e Pediatria do Maranhão, destaca o propósito de sistematizar tentativas de respostas para fortalecer as mulheres médicas do Maranhão

“A demografia médica mostrou que nós temos um número representativo de mulheres médicas, em todo o Brasil, não só no Maranhão. Mas, especialmente aqui no estado, nós temos uma chapa que diz o nós podemos pensar em relação às mulheres, o que elas pensam, os que elas sonham, reclamam, o que eles reivindicavam”, explica.

A médica destaca que existem várias situações – entre as mais jovens e as mais experientes – que vivenciam no dia a dia da Medicina – relacionadas a problemas da mulher durante o exercício da Medicina no Maranhão.

“Somos de várias especialidades no grupo da chapa, temos um grupo de mulheres que são líderes, representativas, que pensam como podem ajudar as mulheres a vivenciar melhor as práticas da profissão”, conclui.

Por O Informante

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