por Ilha Rebelde
Concorrer à eleição do Sindicato dos Servidores da Justiça do Maranhão – Sindjus-MA, que acontece no próximo dia 27 de abril, não está sendo uma tarefa nada fácil para a candidata Day Luna, que entrou na disputa para enfrentar o atual presidente da entidade, Aníbal Lins.
Anibal Lins |
Day Luna é uma ilustre desconhecida no meio sindical. Nunca foi vista participando de mobilizações e greves da categoria. Sempre se manteve distante de qualquer movimento paredista, preferindo o conforto e segurança dos gabinetes. Tanto que causou estranheza em muitos o fato dela ter se lançado como nome da oposição para presidir uma entidade com longa tradição de resistência e luta em defesa dos direitos da classe.
Suas propostas – tão inviáveis como unir água e óleo – são motivo de muitas gargalhadas nos bastidores de sua pré-campanha. O que talvez a candidata não esperava era ter tanta dor de cabeça a essa altura do campeonato, onde ela ainda tenta compor sua chapa. O fato é que Day Luna vem acumulando altos índices de rejeição.
Desespero |
Nesta quarta-feira (22) sofreu o desfalque de dois membros de sua Chapa. Como diria Capitão Nascimento, “pediram pra sair” e não fazem mais parte da chapa da oposição. Corre na boca miúda que outros integrantes prometem também debandar da Chapa 2, porque repudiam os estreitos laços de Day Luna com a administração do TJ, que acaba de dar calote no pagamento da GPJ – Gratificação por Produção Judiciária, cujos recursos estão garantidos no orçamento do judiciário desde o ano passado. Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos!
A propósito, os laços de Day Luna e os membros de sua chapa com a administração são de conhecimento público. Enquanto a atual diretoria do Sindjus lutava pelas perdas inflacionárias de 6,3%, conquista paga finalmente este mes, os líderes e mentores da Chapa de Day Luna se uniam à advogada Pollyanna Silva Freire (filha da ex-presidente do TJ-MA, Cleonice Freire) para tentar dividir o Sindjus. Golpe perpetrado contra a unidade da categoria, que está sendo desmontado pela Justiça do Trabalho. Mais detalhes no http://migre.me/wi5s0
É, Day Luna, os servidores do judiciário não costumam aceitar falta de independência e nem trairagem.
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