Salvador se transformou neste fim de semana na capital mundial da robótica e da inteligência artificial com a realização da RoboCup 2025, uma das maiores competições do setor no planeta. O evento, que ocorre até esta segunda-feira (21), reúne representantes de 40 países e movimenta a cena científica e educacional da capital baiana.
Criada em 1997, a RoboCup tem como objetivo principal estimular o desenvolvimento da inteligência artificial e da robótica autônoma. A competição é composta por diversas ligas, que desafiam os participantes a desenvolverem robôs capazes de executar tarefas complexas, como resgates em ambientes simulados de desastre, atividades domésticas, ensino de crianças e adolescentes, além de partidas de futebol entre robôs.
O Brasil é representado por várias equipes, entre elas estudantes do Serviço Social da Indústria (Sesi). Seis times brasileiros participam de quatro categorias, com destaque para robôs que dançam, fazem performances artísticas e participam de simulações de resgate em labirintos. Um dos momentos mais empolgantes da competição é o futebol de robôs, em que a bola utilizada emite sinal infravermelho e as estratégias de jogo são definidas em tempo real por meio de sistemas de inteligência artificial desenvolvidos pelos próprios alunos.
Além de promover a integração entre diferentes culturas e níveis de conhecimento, a RoboCup tem forte impacto na formação de jovens talentos da ciência e da engenharia. O evento é resultado de uma parceria entre a Universidade Estadual da Bahia (Uneb) e o Centro Universitário FEI, de São Bernardo do Campo (SP).
Com disputas acirradas e soluções tecnológicas surpreendentes, a RoboCup 2025 reforça o protagonismo do Brasil no cenário internacional da inovação e aponta caminhos para o futuro da automação, da educação tecnológica e da robótica colaborativa.
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