11 agosto 2017

MAIS UMA VEZ, PREFEITURA DE SÃO LUÍS DESRESPEITA A EDUCAÇÃO

Que o Prefeito Edivaldo Holanda Junior não respeita a Educação todos já sabem, agora até quando vai perdurá essa situação...
Greve de 2014 . Prefeito Edivaldo Holanda Junior
A greve dos professores do município de São Luís entrou para o décimo dia e nenhuma negociação foi realizada com a Prefeitura. O assuntou ganhou grande repercussão na Câmara Municipal nesta semana. A categoria reivindica reajuste salarial 7,64%, além da melhoria da infraestrutura das escolas e construção de creches.
A Justiça determinou à volta dos professores à sala de aula por entender que a Educação é um serviço essencial e não pode ser paralisado, mas o movimento não foi declarado ilegal ou abusivo. Ação foi realizada pelo desembargador Ricardo Duailibe, que determinou multa de R$ 100.000,00 em caso de descumprindo da decisão.
Segundo o assessor jurídico do Sindicato dos Profissionais do Ensino Público Municipal de São Luís – Sindeducação, Antônio Carlos Araújo, a decisão do desembargador  Ricardo Duailibe será revista, porque o município protocolou dois processos iguais junto ao Tribunal de Justiça do Maranhão, pedindo o fim da greve, situação que ocasiona a extinção obrigatória do segundo processo – a chamada litispendência. Foi justamente no segundo processo que houve a determinação do fim da greve. Se o processo for extinto, a decisão perderá a validade.
Por meio de nota, Secretaria Municipal de Educação (Semed) informou que mantém diálogo permanente com os professores para atendimento das demandas, a fim de evitar prejuízo aos estudantes. A Semed ressalta ainda que concedeu reajuste de 39,08% no acumulado dos últimos quatro anos de gestão para os professores da rede municipal e que já concedeu mais de 12 mil direitos estatutários para a categoria, entre esses titulações e gratificações, como parte da política de valorização dos profissionais do magistério.
Sobre as escolas, a secretaria esclareceu que aproximadamente 60 unidades de ensino do município já foram reformadas, e que outras escolas recebem serviços atualmente, tendo a meta de encerrar o ano com 120 escolas completamente recuperadas.
Na Câmara Municipal, o presidente da Comissão de Educação da Casa, vereador Marquinhos (DEM), sugeriu que a Prefeitura, o sindicado e o próprio Legislativo façam uma reunião para por fim no movimento grevista dos professores.
O vereador Estevão Aragão (PSB), que faz parte do bloco de oposição da Câmara, declarou que é a favor da continuidade da greve porque essa é a primeira vez em 10 anos que a prefeitura não sinaliza o pagamento, sem contar às dificuldades que os educadores enfrentam quando dão aula.
Outras decisões a respeito da paralisação serão tomadas, mas desta vez pelo desembargador Marcelino Everton, que deve julgar todas as ações ajuizadas para discutir a greve dos professores. Até lá, os servidores do magistério permanecem em greve, com 60% da categoria paralisada.

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