15 abril 2016

A PERDA DE INFLUENCIA DO GOVERNADOR DO MARANHÃO

É impressionante o quanto o Gov. Flávio Dino perde o comando dos seus aliados, o governador não consegue mais influenciar nem sua própria ex-base:
POR ATUAL 7
O Maranhão será o 16º estado a votar o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no plenário da Câmara dos Deputados, neste domingo 17. Ontem 14, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a ordem de votação estabelecida pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A regra estabelece que a votação intercale deputados de estados do Norte e do Sul do país.
Os primeiros votos serão dos integrantes da bancada de Roraima, o estado mais ao norte do país. Em seguida, será a vez dos deputados do Rio Grande do Sul. A regra da alternância será aplicada sucessivamente, até se chegar ao centro geográfico do país. Nessa lógica, o Maranhão será o 16º a votar o impeachment de Dilma. A ordem de votação dentro dos estados será alfabética.
Um levantamento realizado pelo Atual7 entre os parlamentares da bancada maranhense aponta que o governador Flávio Dino (PCdoB) perdeu na articulação para o deputado André Fufuca (PP-MA) e a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) e a votação será de 11 votos a favor do impeachment contra 7 contra. Desta forma, a ordem de votação da bancada maranhense, com os seus respectivos votos já definidos será a seguinte:
1. Alberto Filho (PMDB) - A favor
2. Aluísio Mendes (PTN) - Contra
3. André Fufuca (PP) - A favor
4. Cléber Verde (PRB) - A favor
5. Eliziane Gama (PPS) - A favor
6. Hildo Rocha (PMDB) - A favor
7. João Castelo (PSDB) - A favor
8. João Marcelo (PMDB) - Contra
9. José Reinaldo (PSB) – A favor
10. Júnior Marreca (PEN) - Contra
11. Juscelino Filho (DEM) - A favor
12. Pedro Fernandes (PTB) - Contra
13. Rubens Júnior (PCdoB) - Contra
14. Sarney Filho (PV) - A favor
15. Victor Mendes (PSD) - A favor
16. Waldir Maranhão (PP) – A favor
17. Weverton Rocha (PDT) - Contra
18. Zé Carlos (PT) - Contra
A ordem adotada por Eduardo Cunha está prevista no regimento interno da Casa, segundo o qual “a votação nominal será feita pela chamada dos deputados, alternadamente, do Norte para o Sul e vice-versa”. O procedimento favorece a bancada da oposição, que é a favor da cassação de Dilma. Isso porque os deputados mais ao Sul do país tendem a se posicionar a favor do impeachment.
Ainda segundo o regimento da Câmara, os nomes serão enunciados em voz alta por um dos secretários da Casa e cada parlamentar deve responder sim ou não em um dos microfones do plenário.
A data para começar a votação do processo de impeachment coincide com uma manifestação que pode ter público recorde em frente ao Congresso, o que pode constranger os parlamentares que decidirem votar contra o impeachment de Dilma.
Se aprovado na Câmara dos Deputados, o impeachment de Dilma ainda precisa passar por votação no Senado. Somente depois disso a presidente será de fato afastada.

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