18 novembro 2020

NETO EVANGELISTA E O PDT DECLARAM APOIO À EDUARDO BRAIDE PROVOCANDO UM "RACHA" NA BASE ALIADA DE FLÁVIO DINO

O deputado Neto Evangelista (DEM) vai apoiar Eduardo Braide (Podemos) no segundo turno, em São Luis. Definição foi divulgada em coletiva na manhã desta quarta-feira. “Com muita responsabilidade e com os pés no chão estarei apoiando o Eduardo Braide”, comentou. 


Neto obteve 83 mil votos no primeiro turno. 

“Faço uma convocação a todos que participaram da campanha com a gente que me acompanhem agora e ajude a eleger Eduardo Braide prefeito de São Luís. Agora a gente precisa fazer Eduardo prefeito”, convidou. 

Neto disse que não foi procurado por Duarte após o primeiro turno. Ele criticou a postura de Duarte durante a campanha. “Se tem uma coisa que prezo é o respeito às pessoas, o respeito à vida. E seria indigno da minha parte apoiar um candidato que estava disseminando o Covid pela cidade”. 

Eduardo Braide também esteve na coletiva. Agradeceu o apoio de Neto e também de Yglésio Moisés, que mais cedo também declarou apoio ao candidato do Podemos. 

“Estou assumindo o compromisso de implantar na minha gestão uma ideia do Neto Evangelista: o programa Morar Melhor. Neto, estou feliz e honrado com seu apoio.” 

PDT também segue com Braide 

Na mesma coletiva, o vereador reeleito Osmar Filho (PDT) informou que os trabalhistas da executiva municipal do partido também seguem com Braide. “A militância, bancada eleita e candidatos a vereadores optaram e decidiram e estaremos juntos com Eduardo Braide”. 

Dino perde o controle sobre os aliados 

Após o segundo turno, o governador Flávio Dino anunciou apoio a Duarte Júnior e elegeu Eduardo como seu principal adversário. Seu partido, o PCdoB, o seguiu de pronto. 

O comunista Rubens Júnior, quarto colocado na primeira fase da eleição, declarou apoio a Duarte, mesmo após duro embate pessoal durante a campanha. “Ele me pediu perdão”, disse Rubens, sobre o episódio em que Duarte criticou o seu pai, que padecia na UTI com Covid-19. 

O PDT de Everton Rocha, porém, não seguiu o mesmo caminho. Nem mesmo Neto Evangelista, que foi secretário de Dino e chamado por ele de “amigo” e colaborador. Yglésio Moisés também não. 

O apoio de Neto a Braide é uma derrota do governador Flávio Dino, que perde o controle sobre os partidos aliados e vê seu grupo rachar, minando suas forças na política local.

 O IMPARCIAL

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