O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), como já de costume, voltou a usar o Twitter para fazer críticas à Lava Jato. Em publicação nesta terça-feira 10, ele atacou a 69ª fase da maior operação de combate à corrupção no país, denominada Mapa da Mina, que teve como um dos alvos Fábio Luis, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, empresas do grupo Gamecorp/Gol, controladas pelo filho de Lula e outros investigados, receberam repasses do grupo Oi/Telemar de 2004 a 2016. Em troca, o grupo teria sido beneficiado pelo governo petista, em pagamentos que somam R$ 132 milhões, que teriam sido usados na compra do sítio em Atibaia (SP), frequentado pelo ex-presidente.
Os investigadores também apuram possíveis irregularidades no relacionamento entre o grupo Gamecorp/Gol com a Vivo/Telefônica, especificamente no que diz respeito ao projeto que foi denominado como Nuvem de Livros.
Para Dino, que é ex-juiz federal, porém, não tem como haver qualquer relação entre as empresas e a Petrobras, alvo original da Lava Jato. Em tom irônico, questionou a falta de elo, segundo ele, entre a Oi, a Vivo e a petrolífera, e insinuou que a Justiça Federal de Curitiba estaria agindo em ilegalidade.
“Qual a relação entre Vivo, Oi e Petrobras? É que na Petrobras as pessoas usam telefones? Não há ‘direito excepcional’ que explique essa competência eterna de Curitiba para julgar o presidente Lula e família. Sou a favor de investigações, mas com respeito às LEIS”, escreveu, dando destaque final em letras garrafais.
Até o momento da publicação desta matéria, mas de 2 mil pessoas curtiram a publicação do comunista, e quase 500 compartilharam. Dos mais de 50 comentários, a maioria concorda com os questionamentos feitos por Flávio Dino.
Atual7
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