06 abril 2019

Cúmulo da submissão política ao comunismo

Ex-deputados Rogério Cafeteira (secretário de Desportos e Lazer) e Stênio Rezende em reunião e, na parede, ao fundo, o quadro com a fotografia de Flávio Dino
O Democratas do Maranhão tem se empenhado ao máximo para se fortalecer como partido da base aliada ao governador Flávio Dino (PCdoB). Mas a estratégia da sigla para se sobressair na coalizão governista vai além de atrair nomes de peso para os seus quadros, a exemplo do recém-filiado prefeito de Imperatriz, Assis Ramos, ex-PMDB.
A relação do DEM com o governo comunista não se resume a apoio em votações no parlamento em troca de benesses, como indicações para cargos. Para não deixar dúvida de que seu partido é um aliado fiel, o deputado federal Juscelino Filho, presidente da legenda democrata no estado, faz todos os acenos e manobras possíveis para agradar Flávio Dino.
Um dos mais recentes é a foto acima, postada no perfil oficial da sigla em uma rede social, que mostra membros da legenda reunidos e um quadro com a imagem do governador na parede, ao fundo.
Tantos gestos de submissão ameaçam sepultar o legado de um partido que outrora esteve na linha de frente na cena política maranhense.
Assim, o DEM, que no plano federal integra a base do governo do presidente Jair Bolsonaro, e ocupa ministérios importantes, abre mão do seu protagonismo e reafirma sua condição de mero vassalo do poder local. Ou seja, no Maranhão, o partido democrata trilha caminho inverso ao dos seus lideres nacionais, já que Dino e Bolsonaro são adversários políticos hostis e alimentam interesses e ideologias inconciliáveis na vida pública.
Resta saber se a bajulação escancarada do DEM ao governo estadual é um ato voluntário ou mais uma imposição do comunismo à sua vassalagem.
Por Daniel Matos

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