06 dezembro 2025

Liberação de emenda a Paulo Victor acirra clima na Câmara antes de sessão decisiva contra Braide

Às vésperas de uma das sessões mais tensas da atual legislatura, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, autorizou o pagamento de uma emenda parlamentar de R$ 300 mil destinada pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Victor. O repasse, que beneficiará o Clube de Mães Orgulho do Saber, localizado na Cidade Olímpica, será executado por meio da Secretaria Municipal de Desporto e Lazer (Semdel) e consta como programado para segunda-feira (8), segundo dados do Portal da Transparência.

A liberação ocorre após meses de atraso — a emenda está pendente desde setembro — e no momento em que o prefeito enfrenta uma crescente pressão política. Braide tenta impedir o avanço do processo de cassação apresentado após a ofensiva judicial que envolve o reajuste de seu próprio salário, usado como teto remuneratório para servidores municipais. A queixa foi protocolada por dois servidores aposentados, ambos acima de 75 anos, que afirmam ter sofrido cortes superiores a 30% em seus vencimentos e acusam o prefeito de descumprir decisões judiciais e a legislação municipal.

Nos últimos dias, a tensão entre Executivo e Legislativo se intensificou. O Controle Interno da Câmara notificou formalmente a prefeitura pelo não cumprimento da Lei Municipal nº 7.729/2025, anexando seis decisões judiciais — incluindo determinações do STF, do TJMA e um mandado de segurança — que obrigam Braide a restabelecer o pagamento correto dos subsídios.

A partir dessas cobranças, surgiram relatos de que representantes do governo municipal teriam buscado apoio de vereadores para revogar a lei, oferecendo em troca a liberação de emendas parlamentares que estavam represadas.

Nesse cenário, o pagamento da emenda de Paulo Victor é visto por interlocutores da Câmara como um gesto de caráter político, direcionado ao principal articulador da Casa justamente na antevéspera da votação que definirá se o processo de impeachment será aberto ou arquivado.

A sessão decisiva está marcada para a manhã de terça-feira, 9 de dezembro, e deve ocorrer sob forte clima de pressão e intensa movimentação nos bastidores.

Denúncia de violência doméstica feita por Mariana Brandão agita cenário político e cobra posicionamento do governo

A vice-prefeita de Paço do Lumiar, Mariana Brandão — sobrinha do Carlos Brandão, governador do Maranhão — tornou público, na manhã deste sábado (6), que teria sido vítima de agressões praticadas pelo então companheiro, Ítalo Augusto Reis Carvalho. Nas redes sociais, ela postou imagens que, segundo afirma, retratam marcas no corpo decorrentes de violência doméstica. 

Mariana justificou a exposição das imagens afirmando que vinha sofrendo pressões e julgamentos por ter encerrado o relacionamento. No relato, disse que jamais aceitaria continuar calada diante do que classificou como agressões “dentro de casa”. Embora tenha apagado a postagem minutos depois, prints circulam amplamente em grupos de mensagem e redes sociais. 

O caso provocou grande repercussão por envolver uma figura pública e por atingir diretamente o núcleo político da família no poder. Apesar da gravidade das acusações, até o momento nenhuma nota oficial foi divulgada pela família Brandão nem por representantes do governo ou da prefeitura — o que intensifica a cobrança por esclarecimentos. 

O silêncio oficial contrasta com a forte repercussão nas redes e nos bastidores políticos. A divulgação das imagens reacende o debate sobre violência doméstica, especialmente em contextos de poder, e coloca sob pressão não apenas o denunciado, mas também instituições e atores públicos responsáveis por investigar e responder a essa denúncia.

Cabe lembrar que esta denúncia — se confirmada — ocorre num ambiente já sensível em Paço do Lumiar, marcado por polêmicas envolvendo contratos públicos milionários e estruturas de poder familiar. 

04 dezembro 2025

Após denúncia, UFMA reativa parte dos bebedouros do RU, mas estudantes seguem sem acesso pleno à água potável

Três semanas após a interrupção total do fornecimento de água nos bebedouros do Restaurante Universitário (RU) da Universidade Federal do Maranhão, a repercussão de uma denúncia publicada pelo Blog forçou a administração a adotar medidas emergenciais. Dois dos seis equipamentos voltaram a funcionar, ainda de forma limitada, revelando que a solução poderia ter sido tomada com antecedência.

Durante 21 dias, estudantes enfrentaram uma situação considerada crítica: um bebedouro interditado, quatro sem qualquer funcionamento e outro liberando apenas água quente — inadequada para consumo em São Luís, cidade marcada por altas temperaturas devido à sua localização próxima à Linha do Equador. A falta de acesso à água potável atingiu milhares de alunos especialmente nos horários de maior movimento, como almoço e jantar.

Com a pressão pública, a UFMA restabeleceu parcialmente o serviço, mas o retorno de apenas dois bebedouros está longe de atender à demanda diária do restaurante universitário. Relatos de filas, disputa por espaço e escassez continuam frequentes, reforçando a percepção de que a resposta da administração foi insuficiente e tardia.

Apesar da gravidade da situação, o pró-reitor de Assistência Estudantil, Danilo Lopes, e o reitor Fernando Carvalho não se manifestaram até o momento. A ausência de posicionamento oficial contrasta com o discurso de “eficiência” e “inovação” constantemente divulgado pela gestão universitária.

O episódio reacende o debate sobre a fragilidade da assistência estudantil na UFMA e evidencia, mais uma vez, que providências concretas só são adotadas após forte pressão externa. O blog seguirá acompanhando o caso e cobrando providências para que todos os bebedouros sejam plenamente restabelecidos, garantindo aos estudantes o direito básico à água potável.

03 dezembro 2025

Pedido de cassação contra Eduardo Braide chega à Câmara de São Luís e deve ser analisado nos próximos dias

Uma representação protocolada nesta terça-feira (2) reacendeu o clima de tensão política na capital maranhense ao pedir a cassação do mandato do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD). O documento, apresentado por um servidor municipal aposentado, acusa o gestor de infrações político-administrativas e crime de responsabilidade.

A denúncia foi encaminhada à Mesa Diretora da Câmara Municipal e distribuída à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e à Comissão de Orçamento, que deverão emitir parecer sobre a admissibilidade do pedido.

Segundo o documento, Braide teria descumprido a Lei Municipal nº 7.729/2025, que estabelece o subsídio do prefeito e determina o teto remuneratório no âmbito do município. A representação sustenta que, apesar da legislação vigente, o Executivo não estaria aplicando corretamente o teto, ao mesmo tempo em que teria autorizado cortes considerados ilegais nos contracheques de servidores, aposentados e pensionistas desde novembro de 2024.

O autor afirma ainda que o prefeito teria adotado postura “seletiva” no cumprimento das normas, gerando prejuízo financeiro a categorias específicas e violando os princípios de legalidade e moralidade administrativa.

Além das questões remuneratórias, a representação cita possível desvio de finalidade em gastos públicos realizados em 2024. Parte desses apontamentos já é alvo de análise por técnicos do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA), conforme menciona o próprio documento apresentado à Câmara.

Ao final, o denunciante solicita que seja aberto processo político-administrativo contra o prefeito e que o caso seja encaminhado ao Ministério Público do Maranhão e ao TCE para aprofundamento das investigações.

A expectativa é de que o pedido seja colocado em pauta ainda nesta semana. Caso a representação seja admitida, a Casa iniciará um rito semelhante ao previsto na Lei Orgânica do Município, que pode resultar desde arquivamento até a cassação do mandato do prefeito.

Até o momento, a Prefeitura de São Luís não se manifestou oficialmente sobre as acusações.

02 dezembro 2025

Candidatos Contestam Processo Seletivo da SEMA por Aprovar Apenas Estagiários Já Ativos

Uma retificação no cronograma do processo seletivo de bolsistas do Programa de Desenvolvimento em Gestão Ambiental (PDGA), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA), desencadeou uma série de denúncias e questionamentos sobre a transparência da seleção.

De acordo com relatos enviados à reportagem, o resultado final divulgado no dia 26 de novembro teria aprovado exclusivamente candidatos que já atuavam como estagiários dentro da própria SEMA. As denúncias apontam que não houve, na prática, um processo seletivo, mas apenas a manutenção de estagiários que já integravam a pasta, sem abertura real para novos concorrentes.

Candidatos que acompanharam o processo afirmam que nenhuma etapa concreta de seleção — como entrevistas, análise comparativa de currículos ou prova — teria sido realizada para justificar o resultado final. A lista de aprovados, segundo os denunciantes, seria composta apenas por nomes já conhecidos dentro da secretaria.

“Eles chamaram exatamente as mesmas pessoas que já estavam lá. Não houve transferência, nem substituição, nem oportunidade para novos candidatos. A seleção simplesmente manteve quem já estava”, relata uma candidata que participou da inscrição, mas prefere não se identificar.

A retificação do cronograma, publicada dias antes da divulgação do resultado final, gerou ainda mais dúvidas entre os participantes. Para muitos, a mudança reforçou a percepção de que o processo estava direcionado.

Especialistas em gestão pública consultados pela reportagem destacam que, embora não seja ilegal que estagiários já vinculados à pasta participem da seleção, é necessário garantir igualdade de condições, critérios objetivos e transparência, sobretudo em programas financiados com recursos públicos.

Até o momento, a SEMA não divulgou nota oficial sobre as denúncias. A reportagem solicitou esclarecimentos à secretaria e aguarda resposta sobre os critérios adotados, a composição da banca avaliadora e os procedimentos efetivamente realizados ao longo da seleção.

Enquanto isso, candidatos cobram a revisão do resultado e maior fiscalização por parte de órgãos de controle e transparência, argumentando que o processo, tal como conduzido, coloca em dúvida a credibilidade do programa e pode prejudicar oportunidades para novos estudantes interessados em atuar na área ambiental.

Fonte: A Capital Slz 

Prefeitura de São Luís desembolsa quase R$ 9 milhões em transporte por aplicativo durante greve de motoristas

A paralisação de motoristas de duas empresas do transporte coletivo em São Luís gerou um gasto expressivo aos cofres municipais. Em apenas 10 dias, a Prefeitura desembolsou R$ 8.743.636,35 para custear corridas por aplicativo destinadas aos usuários afetados pelo movimento grevista. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (2).

De acordo com as informações, o valor total envolve R$ 5.524.060,31 já pagos à 99 Tecnologia e outros R$ 3,2 milhões empenhados, conforme a Nota de Empenho nº 260/2025.

A medida foi adotada após o prefeito Eduardo Braide (PSD) decidir não repassar cerca de R$ 400 mil em subsídios solicitados pelas empresas de ônibus para manter a operação durante a greve. O montante recusado é quase 20 vezes menor que o valor posteriormente direcionado ao transporte por aplicativo.

Ao anunciar a alternativa emergencial, Braide justificou que não faria repasses porque as empresas estariam operando com apenas 80% da capacidade. No entanto, a Lei Complementar nº 07/2025, que regulamenta o uso de transporte por aplicativo em situações excepcionais, determina que o recurso só deve ser utilizado quando menos de 60% da frota estiver circulando.

A discrepância entre a justificativa e o texto da legislação tem alimentado críticas de especialistas e observadores da gestão municipal, que apontam flexibilização de regras e falta de fiscalização adequada.

O gasto expressivo reacendeu o debate sobre prioridades orçamentárias. Técnicos ouvidos por veículos independentes afirmam que valores semelhantes poderiam financiar reformas de escolas, ampliação de serviços essenciais e melhorias no sistema de saúde municipal.

Além disso, críticos argumentam que a Câmara Municipal tem se mostrado distante das discussões sobre o tema, deixando sem resposta questionamentos acerca de transparência, legalidade e eficiência do gasto emergencial.

O episódio se soma a outros embates públicos entre a Prefeitura e o setor de transporte coletivo. Nos últimos anos, Braide alternou declarações contra as empresas, denúncias de suposta má gestão do sistema e negociações que incluíram aumento de repasse para garantir o fim de greves anteriores.

Enquanto isso, a população segue enfrentando instabilidade no serviço de transporte público, com impactos diretos na mobilidade urbana e no cotidiano de trabalhadores e estudantes.

Com informações Blog Observatório da Blogosfera 

28 novembro 2025

Crise interna e disputa por comando: movimentações de Marcus Brandão provocam tensão no MDB nacional

A condução política do MDB no Maranhão voltou ao centro do debate interno do partido após novas movimentações do presidente estadual da sigla, Marcus Brandão. A tentativa de fortalecer o controle familiar sobre o diretório local tem causado desconforto entre lideranças nacionais e reacendido discussões sobre os rumos da legenda no estado.

Desde que aliados do Palácio dos Leões passaram a defender a continuidade do grupo Brandão no comando do MDB maranhense, dirigentes históricos demonstram preocupação com o que classificam como uma “interferência desmedida” e uma tentativa de concentrar poder partidário. Nos bastidores, integrantes da cúpula nacional avaliam que Marcus Brandão estaria ultrapassando limites internos para manter influência na máquina pública estadual.

De acordo com relatos de dirigentes, um dos episódios que mais chamou atenção nos últimos meses foi a suposta orientação para que deputados federais maranhenses adotassem posicionamento crítico a ministros do Supremo Tribunal Federal. A iniciativa, considerada incomum e destoante da postura tradicional do MDB, teria sido recebida com reserva pela direção nacional.

Lideranças ligadas à Fundação Ulysses Guimarães afirmam ainda que Marcus Brandão tem se afastado dos debates internos do partido. O dirigente estadual não participou do encontro nacional promovido em outubro, em Brasília — evento considerado estratégico para alinhamento das pautas partidárias de 2026.

A tensão aumentou após a realização de uma convenção estadual que, segundo aliados históricos do MDB, foi articulada para conduzir o filho de Marcus Brandão à presidência do diretório estadual. O movimento ocorreu antes mesmo de a executiva nacional definir quem substituirá Baleia Rossi na liderança nacional da sigla.

A indicação de um nome jovem, sem histórico eleitoral e sem experiência administrativa, reacendeu críticas dentro do partido. Para parte da militância e de ex-dirigentes, o MDB maranhense estaria sendo transformado em um instrumento de interesses familiares, destoando do legado de lideranças como José Sarney, João Alberto e da ex-governadora e deputada federal Roseana Sarney.

Nos bastidores de Brasília, dirigentes têm se referido ao episódio como uma “situação delicada” e avaliam possíveis medidas para reequilibrar a condução política da legenda no Maranhão. A cúpula nacional teme que as disputas internas prejudiquem a estratégia partidária para as eleições municipais de 2026 e para a recomposição de bancadas estaduais.

Enquanto isso, no Maranhão, aliados do governo defendem que o MDB siga alinhado ao Palácio dos Leões, argumentando que a unidade fortaleceria o campo governista no próximo pleito.

A indefinição sobre a presidência nacional do MDB e o avanço das articulações locais indicam que o partido deve enfrentar semanas decisivas. Entre pressões internas, críticas públicas e disputas silenciosas, o futuro do comando da sigla no Maranhão segue aberto — e cada vez mais observado pela política nacional.

Com informações Os Analistas 

O Museu das Galhadas Inaugura Nova Ala

Em Louvre’aes, onde todo mundo se acha Mona Lisa mas metade só domina a arte da dissimulação, o Baita Casal virou exposição permanente.

A denúncia no Peta Diário sobre as viagens “culturais” ao famoso museu só confirmou o que a cidade inteira já comentava no café da manhã:

não era turismo, era fuga.

Tentativa patética de reanimar um casamento que só respirava por aparelhos sentimentais — e desligados.

Porque, sejamos francos:

dinheiro compra passagem, hotel e vinho francês.

O que ele não compra é caráter.

E muito menos fidelidade.

É nesse cenário que ressurge o Moujaro, o bonitão cheio de poder, vaidade e gabinete climatizado.

Um homem capaz de mover processos, verbas e corações alheios — menos o próprio, que sempre teve a firmeza emocional de um gel de cabelo barato.

Dessa vez, o seu “terceiro turno de afeto” tinha nome empresarial: Dejavu Serviços.

E foi déjà vu mesmo: mesmos erros, mesma história, mesmas portas fechadas.

Só que agora com um detalhe cruel:

virou romance de verdade.

Amor à primeira vista, daqueles que fazem até o amante acreditar que encontrou a “alma gêmea”… quando, na verdade, encontrou só alguém com tempo e interesse.

Enquanto isso, o casamento oficial tentava se sustentar com acordos inúteis, pactos secretíssimos e silêncios tão pesados que fariam tremer os corredores de Louvre’aes.

A caixa de Pandora, coitada, já estava mais remendada que promessa antiga — e estufando.

A grande questão agora corre solta pela cidade, nos bares, nos gabinetes, nos grupos de WhatsApp bem discretos e nada éticos:

Será que dessa vez a galhada cabe debaixo do tapete?

A resposta é simples:

não.

Porque quando o chifre vira questão de logística,

quando a mentira exige planejamento estratégico,

quando o romance ilegal ganha trilha sonora…

meu amigo, aí não é mais casamento.

É só teimosia —

com assinatura reconhecida em cartório.

Mais detalhes nos próximos capítulos.

27 novembro 2025

Prefeitura divulga datas de rematrícula e vagas para novos alunos na rede pública

A Secretaria Municipal de Educação de São Luís (Semed) divulgou nesta quinta-feira (27) o calendário oficial de matrículas para o ano letivo de 2026 na rede municipal de ensino. O processo será realizado totalmente online e inclui rematrículas, transferências internas, pré-matrículas e cadastro de novos estudantes. Segundo a pasta, a medida visa garantir mais eficiência, organização e segurança aos responsáveis durante a inscrição.

As primeiras etapas já estão em andamento, e os pais devem ficar atentos aos prazos para não perder a vaga.

Cronograma das matrículas 2026

Rematrícula e transferência interna: 12 a 28 de novembro de 2025

Pré-matrícula (grupos prioritários, creches e escolas de tempo integral): 12 a 28 de novembro de 2025

Efetivação das matrículas dos pré-matriculados: 2 a 10 de janeiro de 2026

Matrículas para novos alunos: A partir de 12 de janeiro de 2026

Início das aulas: 26 de janeiro de 2026


A rematrícula e a transferência interna devem ser realizadas por meio do portal do aluno (aluno.geduc.com.br), utilizando o código fornecido pela própria escola. O resultado das solicitações de transferência será divulgado em 6 de dezembro de 2025.

Já as pré-matrículas seguem até 28 de novembro, contemplando:

Estudantes com deficiência;

Filhos ou dependentes de vítimas de violência doméstica;

Alunos com irmãos já matriculados na mesma escola.


As inscrições podem ser feitas no site www.saoluis.ma.gov.br/semed.

Pais e responsáveis interessados em vagas de creche ou escolas de tempo integral também devem realizar a pré-matrícula até 28 de novembro. O resultado será publicado em 12 de dezembro.

Efetivação e matrículas para novos alunos

Entre 2 e 10 de janeiro, quem for contemplado na pré-matrícula deverá comparecer presencialmente à unidade indicada, levando a documentação exigida para concluir o processo.

Para novos alunos, as inscrições serão abertas a partir de 12 de janeiro de 2026, exclusivamente pelo site da Semed. Não haverá lista de resultado. Após preencher o formulário, a família deverá:

Imprimir ou salvar o comprovante gerado;

Comparecer à escola escolhida em até 5 dias úteis para apresentar os documentos.


Para famílias que não possuem acesso à internet ou encontram dificuldades no preenchimento do formulário, a Semed disponibilizará pontos de apoio presencial com equipes preparadas para orientar os responsáveis.

Encerramento do ano letivo

22 de dezembro de 2025: término das atividades escolares

26 de janeiro de 2026: retorno às aulas


Em nota, a Semed afirmou que o processo de matrícula integra um conjunto de ações para fortalecer a educação pública em São Luís, priorizando equidade e acesso. A gestão reforçou o compromisso de garantir que todos os estudantes tenham condições de ingressar e permanecer na escola com acolhimento e suporte.

Mais informações estão disponíveis no site: www.saoluis.ma.gov.br/semed.

25 novembro 2025

Moradores da Zona Rural I recebem consultas e óculos em ação do deputado Osmar Filho

A Zona Rural I de São Luís recebeu, no último domingo (23), mais uma etapa do programa “Cuidar dos Olhos”, promovido pelo deputado estadual Osmar Filho (PDT). A ação ocorreu no Residencial Mato Grosso e garantiu atendimento médico e odontológico gratuito a moradores da região e comunidades vizinhas, como Coquilho, Tajipuru e Carapoeira.

O mutirão contabilizou mais de mil atendimentos e distribuiu cerca de 500 óculos para pacientes com diagnóstico oftalmológico. Além da especialidade ocular, a população também teve acesso a consultas com clínico geral, ginecologista e serviços de saúde bucal, reforçando o caráter de atendimento amplo do projeto.

Osmar Filho destacou que o programa só vem crescendo graças ao apoio do Governo do Estado.

> “Quero mais uma vez agradecer ao governador Carlos Brandão e ao secretário Orleans Brandão, que são fundamentais para impulsionar nosso mandato em favor das pessoas, da cidade e de todo o Maranhão”, afirmou o parlamentar.

A vereadora Clara Gomes (PSD), que além de acompanhar o trabalho é parceira do projeto em diversas frentes comunitárias, ressaltou o compromisso com as áreas mais afastadas da capital:

> “A gente fica muito feliz em proporcionar um momento tão importante como esse, porque demonstra o nosso compromisso em estar aqui ao lado de vocês”, disse.

A ação foi bem recebida pelos moradores. A liderança comunitária Evania Santos elogiou a organização e o impacto social.

> “Achei o projeto do deputado Osmar incrível! Muitas pessoas de baixa renda precisam desse tipo de atendimento e não conseguem acesso. Tudo foi muito bem organizado, com profissionais atenciosos. Estou imensamente feliz e grata”, declarou.

Realizado por meio de emenda parlamentar e em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), o “Cuidar dos Olhos” tem como objetivo levar atendimento especializado a regiões com menor oferta de serviços médicos. O programa também oferece exames, orientações e encaminhamentos para cirurgias quando necessário.

Além de São Luís, o projeto fez paradas recentes em Matinha, Olinda Nova, Cajari e São José de Ribamar. Nos próximos dias, a agenda se estenderá para os municípios de Viana e Penalva, na Baixada Maranhense, ampliando ainda mais o alcance da iniciativa.

24 novembro 2025

Jimmy Cliff, ícone mundial do reggae, morre aos 81 anos na Jamaica

O mundo da música perdeu, nesta segunda-feira (24), uma de suas vozes mais marcantes. O cantor e compositor jamaicano Jimmy Cliff, considerado um dos pilares do reggae, faleceu aos 81 anos, em sua residência, na Jamaica, após sofrer uma convulsão seguida de pneumonia.

A informação foi confirmada por sua esposa, Latifa, por meio de nota divulgada à imprensa internacional. Em mensagem emocionada, ela agradeceu aos fãs, amigos e à equipe médica que acompanhou o artista nos últimos momentos.

> “É com profunda tristeza que compartilho que meu marido, Jimmy Cliff, partiu após uma convulsão seguida de pneumonia. (...) Aos fãs ao redor do mundo, saibam que o apoio de vocês foi sua força durante toda a carreira”, declarou.

Latifa também pediu privacidade à família durante o período de luto:

> “Peço que respeitem nossa privacidade neste momento. Jimmy, meu querido, descanse em paz. Cuidarei de cumprir todos os seus desejos.”

Jimmy Cliff foi um dos maiores responsáveis por levar o reggae e o ska jamaicano para o mapa mundial. Suas músicas ultrapassaram fronteiras, tornando-se trilhas da luta social e da resistência cultural nos anos 1960 e 1970. Entre seus maiores sucessos estão clássicos como:

“The Harder They Come”

“You Can Get It If You Really Want”

“Many Rivers to Cross”


Sua voz inconfundível e suas letras carregadas de crítica social fizeram com que Cliff se tornasse não apenas um cantor, mas um símbolo de identidade cultural para a Jamaica e para o reggae.

O artista conquistou respeito além do público: recebeu prêmios internacionais, teve músicas incluídas em trilhas sonoras de grandes filmes e foi inspiração para gerações de músicos — do reggae tradicional ao pop contemporâneo.

Artistas de diferentes estilos sempre reconheceram a importância de Jimmy Cliff para o cenário mundial. Sua capacidade de unir vibrações caribenhas com mensagens universais sobre justiça, esperança e liberdade tornou seu trabalho atemporal.

Mesmo afastado dos palcos nos últimos anos, sua obra continuava sendo revisitada e regravada, provando que seu impacto permanece vivo, transmitido de voz em voz, em cada ritmo que ecoa das ruas de Kingston às playlists globais.

Jimmy Cliff deixa um legado artístico incalculável e uma multidão de admiradores que agora celebram sua vida e obra. A Jamaica e o universo do reggae se despedem de uma de suas maiores referências, mas seus versos continuam dispostos a atravessar rios, como diz seu próprio clássico: “Many Rivers to Cross”.

Jimmy Cliff agora descansa em paz. A música, porém, nunca deixará de tocá-lo.

21 novembro 2025

Greve geral do transporte pode atingir São Luís após atrasos e quebra de acordo judicial

O sistema de transporte público de São Luís pode enfrentar uma nova paralisação nos próximos dias. O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (STTR-MA) notificou oficialmente as empresas do setor após o não pagamento do adiantamento salarial do mês de novembro, que deveria ter sido efetuado no dia 20. Segundo a entidade, nenhuma empresa realizou o depósito.

A situação se agrava devido ao atraso anterior, ocorrido em outubro, quando o pagamento também não foi efetuado dentro do prazo. De acordo com o sindicato, se as remunerações não forem regularizadas em até 72 horas, será decretada greve geral, afetando todo o serviço de ônibus na capital.


O impasse estaria diretamente ligado ao não repasse do subsídio municipal às empresas de transporte. O último pagamento feito pela Prefeitura de São Luís ao Sindicato das Empresas de Transporte (SET) ocorreu em 10 de outubro de 2025 e era referente ao mês de setembro.

O repasse faz parte de um acordo firmado no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), com a participação da gestão municipal. Entretanto, segundo o sindicato, a administração do prefeito Eduardo Braide vem descumprindo os prazos nos meses subsequentes.

Além do atraso no pagamento de novembro, em 30 de novembro vence o prazo para o depósito da primeira parcela do 13º salário dos rodoviários. Se não houver regularização até essa data, os trabalhadores podem acumular dois meses de pendências, agravando o risco de paralisação prolongada.

A possível greve deverá atingir motoristas, cobradores e demais funcionários, podendo comprometer a circulação de ônibus em toda a cidade e afetar diretamente a rotina de milhares de usuários do transporte coletivo.

Com a notificação enviada às empresas e consórcios e o ultimato de 72 horas, os rodoviários aguardam uma solução rápida. Caso contrário, São Luís poderá enfrentar novamente uma crise no transporte, marcada por atrasos, lotações, redução de frota e longas filas nos terminais.

A prefeitura ainda não se pronunciou oficialmente sobre a denúncia de descumprimento do acordo judicial nem sobre o possível atraso do subsídio. Enquanto isso, a cidade vive a expectativa de mais um capítulo de instabilidade em um dos serviços públicos mais essenciais à população.

Com informações Observatório da Blogosfera 

18 novembro 2025

Crise no transporte expõe abandono das propostas de Álvaro Pires para modernizar sistema da capital

SÃO LUÍS – Em meio à quinta paralisação do transporte coletivo em menos de cinco anos, um documento produzido ainda em 2022 voltou ao centro do debate sobre a mobilidade urbana da capital maranhense. Trata-se do relatório final da CPI do Transporte Coletivo, elaborado pelo então vereador e relator da comissão, Álvaro Pires (PSD). O material, entregue à Prefeitura de São Luís, ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas, continha um conjunto de medidas consideradas fundamentais para reverter anos de colapso no sistema — mas acabou arquivado sem avanços concretos.

À época, Pires defendia que o relatório não deveria ser apenas uma peça investigativa, mas um guia técnico para reorganizar o transporte público da capital. Hoje, diante de mais um movimento grevista, o ex-parlamentar afirma que o desmonte do sistema é consequência direta da falta de ação do Executivo sobre as recomendações da CPI.

Entre as propostas apresentadas, a implantação de faixas exclusivas para ônibus figurava como uma das ações mais estratégicas. A medida — amplamente usada em grandes centros urbanos — permitiria reduzir o tempo de viagem, aumentar a pontualidade e ampliar a eficiência das linhas.

O relatório indicava a necessidade de implantação imediata desses corredores prioritários em avenidas como Guajajaras, Jerônimo de Albuquerque, Daniel de La Touche e dos Franceses. Estudos anexados ao documento apontavam que o tempo de percurso poderia cair até 40% nesses trechos, beneficiando milhares de usuários diariamente.

“As faixas exclusivas representam a devolução do tempo ao cidadão que depende do ônibus para trabalhar, estudar e viver a cidade. Nosso objetivo sempre foi propor soluções reais”, declarou Álvaro Pires à época da entrega do relatório.

Instaurada para apurar irregularidades e fragilidades do sistema, a CPI do Transporte ganhou protagonismo ao promover audiências públicas, diligências e análises técnicas. Para especialistas em mobilidade que participaram das discussões, o relatório simbolizou um marco no debate sobre trânsito e transporte em São Luís.

“O relatório trouxe transparência a um setor historicamente nebuloso. Era a base para uma política de mobilidade mais justa e eficiente”, avaliou um dos técnicos que acompanharam os trabalhos da comissão.

A CPI também tratou de temas estruturantes, como qualidade da frota, formação profissional de motoristas, tarifa, integração modal e necessidade de atualização da licitação do transporte coletivo.

Apesar das mais de duas dezenas de recomendações apresentadas, nenhuma das propostas foi acatada. Para Álvaro Pires, o descaso com o relatório foi determinante para o agravamento da situação atual.

“Espero até hoje que as inúmeras propostas entregues à Prefeitura sejam implementadas. O descarte total do relatório evidenciou o fracasso da gestão do sistema de transporte público da capital”, criticou o ex-relator.

Hoje, com ônibus parados, linhas reduzidas e usuários desassistidos, o documento volta à tona como um alerta não atendido — uma oportunidade desperdiçada de modernizar o transporte público e evitar a repetição de crises.

Para além das medidas estruturantes, a CPI buscou recolocar a mobilidade urbana no centro das discussões sobre desenvolvimento e justiça social. Pires afirma que o debate precisa ser retomado com seriedade e compromisso, sob risco de São Luís permanecer refém de um modelo de transporte falido.

“Transporte é um direito fundamental. As soluções estão postas desde o relatório, basta vontade política para implementá-las”, concluiu.

Enquanto isso, a população segue enfrentando atrasos, superlotação e a instabilidade crônica de um sistema que, segundo especialistas, poderia ter sido redesenhado se as recomendações tivessem sido adotadas a tempo.

Comunidade da Ilhinha ganha escolinha de futebol com kits completos e foco em inclusão social

A comunidade da Ilhinha, na região do São Francisco, em São Luís, ganhou um novo equipamento dedicado ao desenvolvimento esportivo e social de crianças e adolescentes. A vereadora Clara Gomes (PSD), ao lado do deputado estadual Osmar Filho (PDT), inaugurou na última sexta-feira (14) a Escolinha Beira Rio, que funcionará no estádio homônimo recém-revitalizado.

O projeto inicia suas atividades com 300 jovens inscritos, que receberam kits esportivos completos — uniforme, chuteira e meião — assegurando que todos comecem em condições igualitárias de treino. Para Clara Gomes, a iniciativa ultrapassa o incentivo ao esporte e se consolida como um espaço de orientação, acolhimento e proteção.

“Acreditamos no poder do desporto para transformar vidas, revelar talentos e formar caráter”, destacou a vereadora, reafirmando o compromisso com políticas voltadas à juventude.

A cerimônia também contou com a participação do ex-jogador Márcio Araújo, revelado na própria região, que celebrou o impacto da proposta. “Cresci neste bairro e o esporte mudou minha vida. Apoiar uma escolinha como essa é oferecer oportunidades reais às nossas crianças”, disse o ex-atleta do Flamengo.

A Escolinha Beira Rio é financiada por uma emenda parlamentar de Clara Gomes, com apoio do deputado Osmar Filho, da Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Esportes, e do Instituto Comunitário Vovô Maciel. Para Osmar, o projeto representa a concretização de um sonho compartilhado pelo casal.

“É uma entrega importante para a comunidade e um investimento direto no futuro dos nossos jovens”, afirmou.

Com a abertura da escolinha, a Ilhinha passa a contar com um novo espaço de convivência, formação esportiva e fortalecimento comunitário — uma iniciativa que pretende unir disciplina, inclusão e oportunidades para que novos talentos possam surgir dentro e fora dos campos.

17 novembro 2025

Felipe Camarão intensifica agenda no interior e reforça diálogo com eleitores maranhenses

O vice-governador do Maranhão e pré-candidato ao governo estadual pelo PT, Felipe Camarão, ampliou significativamente sua presença no interior do estado nos últimos dias. Em uma maratona política que se estendeu de quinta-feira (13) a sábado (15), o petista percorreu quatro municípios — Humberto de Campos, Primeira Cruz, Barreirinhas e Pedreiras — para apresentar propostas e ouvir demandas locais por meio do projeto “Diálogos pelo Maranhão”.

A iniciativa, que tem se tornado a principal estratégia de aproximação de Camarão com o eleitorado, busca reunir moradores, lideranças políticas e movimentos sociais em conversas abertas sobre os desafios e potencialidades de cada região.

Durante os encontros, o pré-candidato reforçou que a escuta ativa tem sido central na construção de seu plano de governo.

“É impossível governar um estado sem conhecê-lo, sem percorrê-lo e sem ouvir as pessoas. Cada diálogo me ajuda a planejar ações concretas para transformar o Maranhão”, afirmou.

Os eventos contam com a participação de parlamentares, prefeitos, lideranças comunitárias e dirigentes partidários do PT, PCdoB e PSB, siglas que já oficializaram apoio à pré-candidatura de Camarão. A presença de aliados reforça a intenção de consolidar uma frente ampla em torno do nome do vice-governador.

A expectativa é que a agenda seja intensificada ao longo das próximas semanas. Segundo a coordenação da pré-campanha, a meta é visitar todos os municípios maranhenses até dezembro, ampliando o alcance do projeto e fortalecendo a conexão direta com eleitores de todas as regiões.

Com ritmo acelerado e apoio crescente, Felipe Camarão aposta no corpo a corpo como principal diferencial de sua pré-candidatura, buscando consolidar sua posição no cenário eleitoral de 2026.

Crise no transporte público de São Luís se agrava após falta de repasse de subsídio municipal

O sistema de transporte coletivo da capital maranhense enfrenta mais um capítulo de instabilidade após a suspensão do repasse de subsídios por parte da Prefeitura de São Luís. O atraso, estimado em cerca de R$ 7 milhões, provocou uma paralisação de trabalhadores e deixou milhares de usuários sem alternativas de deslocamento.

Na última sexta-feira (14), funcionários da empresa 1001 realizaram uma manifestação em frente à sede da companhia, no bairro Forquilha. O protesto — motivado por salários e direitos trabalhistas atrasados — resultou na interrupção das atividades e expôs ainda mais a fragilidade do sistema. Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte (SET), o subsídio é fundamental para garantir o pagamento dos trabalhadores, conforme definido em acordo firmado no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) desde 2022.

Além disso, o Município estaria descumprindo uma decisão da Vara de Interesses Difusos, relacionada ao financiamento e manutenção do serviço.

O prefeito Eduardo Braide confirmou, por meio de suas redes sociais, que o repasse ainda não foi efetuado. Segundo ele, o pagamento só será realizado após o retorno completo das frotas às ruas — condição que gerou críticas tanto de trabalhadores quanto de usuários.

Com a paralisação, cerca de 15 bairros registraram dificuldades severas de deslocamento, obrigando moradores a recorrerem a transportes alternativos e mais caros. Entre as áreas afetadas estão:

Ribeira

Vila Kiola

Vila Itamar

Tibiri

Cohatrac

Parque Jair

Parque Vitória

Alto do Turu

Vila Lobão

Vila Isabel Cafeteira

Vila Esperança

Pedra Caída

Recanto Verde

Forquilha

Ipem Turu


Usuários relataram atrasos, gastos extras e sensação de abandono. Para muitos, a crise coloca em risco o acesso ao trabalho, à escola e a serviços essenciais, intensificando a indignação da população.

“Dependemos do ônibus todos os dias. Quando o serviço para desse jeito, é como se a cidade parasse junto”, relatou uma moradora da região do Turu.

Enquanto o SET cobra o cumprimento dos repasses e os trabalhadores exigem garantias salariais, a Prefeitura mantém a posição de só liberar os valores após a normalização da operação. O impasse prolonga a instabilidade e deixa a população como principal vítima.

A crise reacende o debate sobre a sustentabilidade do modelo de financiamento do transporte público em São Luís e a necessidade de alternativas que garantam previsibilidade ao sistema.

Maranhão e a política da traição

Por Simplicio Araújo

Pense em qualquer cidade ou estado do Brasil e imagine: alguém se elege prefeito ou governador. Qual desses eleitos não teria, no mínimo, um sentimento de gratidão por quem o ajudou a chegar lá? Aliás, na maioria dos lugares, quem elege alguém não ganha só reconhecimento — costuma ter espaço de verdade no governo.

Agora imagine que alguém te elege governador e, em vez de você reconhecer e enaltecer essa pessoa, age com ingratidão, vira as costas e ainda fala mal de quem só te fez bem.

É exatamente isso que estamos vendo hoje no Maranhão: traição, covardia e ingratidão.

Mesmo tendo alertado muitas vezes a Flávio Dino que não havia a menor condição de Brandão ser um bom governador, eu procuro, em alguns momentos, me colocar no lugar do ex-governador.

Brandão está praticamente encerrando o governo e mal conseguiu concluir metade das obras deixadas por Flávio Dino — a exemplo dos hospitais de Dom Pedro e Imperatriz.

As poucas obras que entregou, como a ponte de Barreirinhas, iniciada na gestão de Flávio Dino, foram marcadas por um completo apagamento do nome de quem só lhe fez bem e o colocou na cadeira de governador.

Vejo Flávio Dino viajando em avião de carreira, vivendo apenas do seu salário, enquanto seus amigos são perseguidos, isolados ou tratados como inimigos pelo próprio governador que ele elegeu.

Qual ex-prefeito, depois de eleger o sucessor, vive apenas do próprio salário, sem nenhuma participação no governo que ajudou a construir? Pois é exatamente isso que acontece hoje com Flávio Dino: Brandão lhe virou as costas por completo.

Eu avisei sobre a incapacidade de Brandão para governar o Maranhão. A prova está aí: secretários que ninguém sabe quem são, saúde, segurança e educação largadas ao Deus-dará.

E, para completar, tudo isso vem acompanhado de ataques constantes de Brandão e da maioria de seus secretários ao ex-governador que lhes entregou o poder de mão beijada.

Até a operação da Polícia Federal, que apreendeu meio milhão de reais em dinheiro vivo, sacado por meio de uma artimanha da Secretaria de Cultura, tudo servia de desculpa para o governo se dizer perseguido por Flávio Dino e seus aliados, a PF calou o governo, os aliados e a imprensa chapa branca.

Flávio Dino esperou gratidão, reconhecimento e o cumprimento daquilo que o próprio Brandão se comprometeu a fazer. Em troca, recebeu apenas ingratidão.

Para nós que vivemos a política e conhecemos seus bastidores, a traição já não surpreende. O que continua sendo repugnante é a ingratidão — qualquer tipo de ingratidão.

Muito se fala de um diálogo com o Presidente Lula para abençoar a candidatura do sobrinho de Brandão, por acaso Lula não avalia que se fizeram isso com Flávio Dino, nada impede que se repita com Lula também?

Aos que no Maranhão hoje aplaudem esse tipo de ingratidão, vale o alerta: amanhã a espada da traição e da ingratidão pode recair exatamente sobre as suas costas.

Na política e na vida, não basta ter palavra; é preciso cumprir e honrar a palavra.

14 novembro 2025

Ceará inaugura estátua de 54 metros de Nossa Senhora de Fátima, agora a maior do mundo dedicada à santa

Crato (CE) — A cidade do Crato, no Cariri cearense, recebeu na noite desta quinta-feira (13) um dos maiores eventos religiosos de sua história: a inauguração da nova estátua de Nossa Senhora de Fátima, que, com 54 metros de altura, supera o Cristo Redentor (38 m) e passa a ser considerada o maior monumento do mundo dedicado à santa.

A cerimônia reuniu milhares de fiéis que chegaram em caravanas vindas de pelo menos seis estados, ocupando toda a área ao redor da obra. A programação começou com uma missa campal, seguida da bênção inaugural e apresentações musicais, incluindo Irmã Raquel, a cantora Patrícia e o esperado show do padre Fábio de Mello.

Erguida na região conhecida por suas fortes tradições de romarias, a estátua nasce como novo marco para o turismo religioso no Cariri. Dados do governo local estimam que a movimentação financeira gerada pela fé alcance atualmente cerca de R$ 2,5 milhões anuais, número que deve aumentar com o novo atrativo.

Para melhorar o acesso, o governo estadual investiu mais de R$ 6 milhões na pavimentação da estrada que leva ao monumento — obra concluída em 2022.

O governador do Ceará, Elmano de Freitas, participou da solenidade ao lado do ministro da Educação e ex-governador Camilo Santana, além de outras autoridades. Em discurso, Elmano ressaltou o significado religioso da obra para o povo do Crato:

> “É uma alegria muito grande estar hoje na cidade mais católica do Brasil. Essa imagem expressa o fervor mariano do povo do Crato e do Cariri.”

O bispo Dom Magnus Henrique Lopes, responsável pela celebração, também destacou a tradição espiritual da região, afirmando que a fé faz parte da identidade cultural do Cariri.

O monumento é assinado pelo escultor pernambucano Ranilson Viana, cuja trajetória profissional é marcada por uma história pessoal comovente. Ele relata que iniciou sua carreira artística motivado pelo desejo de construir um quarto para seu filho, já falecido.

Em discurso durante a inauguração, Viana afirmou:

> “Meu filho não está mais comigo, mas foi ele quem me levou a ser escultor. Hoje, ver esta obra pronta é algo muito especial para o Ceará, para o Brasil e para o mundo.”

Com dimensões monumentais e forte simbolismo, a imagem de Nossa Senhora de Fátima promete se consolidar como um dos principais destinos de fé do país, ampliando o calendário de eventos religiosos do Cariri e reforçando o papel da região no turismo nacional.

13 novembro 2025

Felipe Camarão realiza mais uma rodada dos Diálogos pelo Maranhão em Humberto de Campos

O pré-candidato ao governo do Maranhão, Felipe Camarão, deu continuidade à sua série de encontros com a população maranhense, realizando mais uma edição dos "Diálogos pelo Maranhão", desta vez na cidade de Humberto de Campos. O evento, que tem como objetivo ouvir a população e construir um Maranhão mais inclusivo e próspero, reuniu moradores locais que puderam compartilhar seus sonhos e ideias para o futuro do estado.

"Foi maravilhoso estar em Humberto de Campos, recebendo o carinho e a participação de todos. A troca de ideias e as discussões sobre os desafios e as oportunidades do nosso Maranhão são fundamentais para construirmos, juntos, um futuro melhor para todos", afirmou Camarão durante a roda de conversa.

O evento foi marcado por uma grande interação entre o pré-candidato e a população, que se mostrou engajada e disposta a colaborar na construção de um Maranhão mais justo e igualitário. Camarão agradeceu a todos pela presença e pelas contribuições, que ele considera essenciais para o sucesso da sua pré-candidatura.

Após o evento em Humberto de Campos, Felipe Camarão seguiu para Primeira Cruz, onde continuará a sua jornada de diálogos com os maranhenses. "A jornada continua em Primeira Cruz, e convido todos a acompanharem a nossa caminhada e a contribuírem para a construção do Maranhão que todos queremos", concluiu o pré-candidato.

Os "Diálogos pelo Maranhão" têm se consolidado como uma plataforma de discussão importante para a pré-candidatura de Felipe Camarão, e a expectativa é que mais cidades do estado sejam visitadas nos próximos meses.

12 novembro 2025

Prefeito Fred Campos é acusado de tentar silenciar imprensa após denúncias de corrupção em Paço do Lumiar

PAÇO DO LUMIAR (MA) — O cenário político maranhense volta a ser marcado por um embate entre o poder público e a liberdade de imprensa. O prefeito de Paço do Lumiar, Fred Campos (PSB), indiciado pela Polícia Federal por corrupção ativa, tem sido acusado de utilizar o aparato estatal para intimidar jornalistas e tentar barrar reportagens que expuseram supostas irregularidades milionárias na administração municipal.

Fred Campos foi um dos principais alvos da Operação 18 Minutos, deflagrada pela Polícia Federal em agosto de 2024. A investigação revelou um possível esquema de venda de sentenças judiciais que envolveria magistrados e advogados, com movimentações financeiras que ultrapassariam R$ 6 milhões. O nome da operação remete à agilidade incomum de algumas decisões judiciais — emitidas, em média, em apenas 18 minutos após o protocolo dos pedidos.

Além do prefeito, advogados suspeitos também foram indiciados. Fred chegou a usar tornozeleira eletrônica e foi impedido de manter contato com familiares investigados.

Levantamentos do Portal da Transparência apontam que a Prefeitura de Paço do Lumiar destinou mais de R$ 71 milhões a empresas contratadas para obras e serviços de limpeza urbana. Entre as beneficiadas, a Construtora Praxis – Obras e Serviços Ltda., supostamente ligada à Construtora Lucena, recebeu R$ 13,4 milhões. Já a Agrasty Construções obteve R$ 33,9 milhões, e a Vox Ambiental Ltda., R$ 24,4 milhões em contratos de coleta de resíduos sólidos.

Esses números foram destaque em reportagens locais, o que teria motivado a reação do prefeito, que teria mobilizado forças policiais para constranger jornalistas e restringir o trabalho da imprensa investigativa.

Em vez de prestar esclarecimentos públicos ou abrir as contas da prefeitura, o prefeito optou por atacar os veículos de comunicação que divulgaram os dados. Especialistas apontam que o caso representa um ataque direto à liberdade de imprensa, um dos pilares da democracia.

Mais grave ainda é o silêncio de instituições como o Ministério Público e a Câmara Municipal, que, até o momento, não se manifestaram sobre as denúncias. Esse vácuo institucional, segundo analistas, contribui para um ambiente de censura velada e desconfiança, em que críticas são vistas como ameaças ao poder.

O episódio reacende o debate sobre o papel da imprensa no controle social e na fiscalização dos recursos públicos. “Quando um gestor investigado por corrupção tenta calar jornalistas, o que está em risco não é apenas a sua imagem, mas o direito coletivo à informação”, observa um analista político ouvido pela reportagem.

O caso Fred Campos expõe o desequilíbrio entre poder e responsabilidade que ainda persiste na política maranhense. A tentativa de criminalizar o trabalho jornalístico reforça a necessidade de proteger profissionais da comunicação contra abusos de autoridade.

Com informações do Blog G7

08 novembro 2025

Bomba: Presidente do SindGuarda de Ribamar pede pra não votar em “Chapa da Gestão”

A eleição do SindGuarda acontecerá no próximo domingo(09). O pleito definirá quem comandará a entidade pelos próximos quatro anos. 

Porém, um fato chamou à atenção, o atual presidente não concorrerá à reeleição, e fez melhor, sabiamente mostrou que uma chapa tem diversos diretores da atual gestão, só mudou as “funções, ou seja, continuará a mesma coisa.

"Essa chapa vai ser boa para continuar dirigindo o Sindicato? "

O sindicalista ainda deixou evidente que seu objetivo sempre foi coletivo, mas deixou nas entrelinhas um possivel acordo entre o restante da diretoria, que tem o atual comandante na vice-presidência da Instituição. 

Nosso portal também recebeu a informação que uma chapa é composta por diretores que abrem PAD contra quem é “oposição”, e “alivia” a barra de quem é gestão, mas isso é assunto para outra matéria. 

Agora é saber se os Guardas irão querer continuar inertes ou mudar a realidade.



05 novembro 2025

Bebedouros quebrados e água quente: o retrato da assistência estudantil falida na UFMA”

No coração do câmpus Bacanga, em São Luís do Maranhão, alunos da UFMA enfrentam, há mais de duas semanas, uma vergonhosa situação de descuido e desrespeito básico: os seis bebedouros instalados no restaurante universitário (RU) estão praticamente fora de serviço — um interditado, quatro completamente sem funcionar, e apenas um funcionando, mas com água quente e, portanto, imprópria para uso em pleno meio-dia sob o sol maranhense.

É sabido que São Luís está situada a aproximadamente 2.240 km ao norte da Linha do Equador — ou, em graus, algo como 2° N (dois graus ao norte da Linha do Equador) — local onde o calor já é intenso e, com o agravamento do aquecimento global, tende a piorar. Para estudantes que frequentam o RU no almoço e no jantar, enfrentar filas, correria, calor e, agora, escassez de água potável é um insulto às suas necessidades mais básicas.

Em um ambiente universitário que prega ensino, pesquisa e extensão, a reunião de milhares de usuários por refeição – se estima que mais de 5 000 pessoas por dia circulam entre a área de vivência e o RU – exige estrutura mínima de funcionamento. E a falha não está no “detalhe”, está no cerne da responsabilidade institucional.

Onde está a água?

– Seis bebedouros instalados no RU:

1 interditado;

4 sem funcionar;

1 funciona, mas entrega água quente (inadequada para o uso).

– Na área de vivência, outro bebedouro que não funciona há mais de um ano — enquanto esse espaço também abriga milhares de estudantes diariamente.

– Resultado: em pleno câmpus universitário, com recursos da União, estudantes ficam sem direito ao consumo de água digna nas refeições.

A culpa bate à porta da reitoria

Não se trata apenas de falha técnica ou descuido operacional: trata-se de falha de gestão superior. Quem assume as rédeas da UFMA e promete “inovação, ensino, pesquisa e extensão” também assume a obrigação de garantir o básico: água, segurança, estrutura mínima.

Fernando Carvalho, reitor da UFMA, fala em avanços, agenda de inovação na instituição, e expectativas de excelência. No entanto, o que se revela é um campus que, no mínimo, não é capaz de oferecer água potável em um restaurante universitário. A contradição entre discurso e realidade é escancarada – e elecarrega a responsabilidade maior.


Mais diretamente envolvido com a assistência estudantil está Danilo Lopes, pró-reitor da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PROAES). Ele se gaba frequentemente nas redes da universidade sobre “ações para os estudantes”, “iniciativas”, “acolhimento”. E então por que ficou mais de uma semana com bebedouros inoperantes enquanto os estudantes reclamavam? Por que só depois de uma denúncia estudantil — no segundo dia de jantar — é que uma técnica em nutrição abriu uma ordem de serviço de manutenção? A resposta é desconfortável: talvez porque só quando houve pressão visível se moveu o básico.

Vale lembrar que esta situação não é pontual. Em fevereiro de 2025, estudantes denunciaram presença de larvas em feijoada no RU da UFMA, além de pombos dentro do restaurante e bebedouros com água “lodosa” — situações de higiene e estrutura que se prolongavam no tempo. 

Naquela ocasião, a UFMA emitiu nota dizendo que “realiza manutenção periódica nos poços artesianos e reservatórios” e que havia instalado novos dosadores de cloro.  Agora, entretanto, vemos que mais de uma semana de bebedouros sem água potável surge como nova face dessa mesma falência — “problemas estruturais … problemas de muito tempo que nunca foram resolvidos”, segundo estudantes. 

Por que esses bebedouros não foram identificados antes? Por que não se tornou prioridade a manutenção desses equipamentos justamente porque impactam todos os estudantes no calor intenso do Maranhão? Porque enquanto houver subsídios, verbas federais, discursos bonitos e selfies nas redes, a verdadeira escuta dos estudantes parece ausente.

Os estudantes da UFMA não estão pedindo luxo. Estão pedindo direito à água em pleno restaurante universitário em São Luís, no Maranhão. Estão pedindo que a gestão da UFMA faça o que se espera de uma universidade pública: garantir as condições básicas de funcionamento antes de anunciar “inovações”. Que o pró-reitor de assistência estudantil mostre que é mais do que marketing nas redes. Que o reitor assuma que a universidade não se sustenta em slogans se falha no simples.

Portanto, fica claro o recado:

Danilo Lopes deve parar de se vangloriar nas redes e mostrar ação concreta, imediata, visível — a manutenção dos bebedouros, a verificação da qualidade da água, a garantia de funcionamento da estrutura.

Fernando Carvalho deve reconhecer que a gestão superior da UFMA está em crise se os estudantes não têm água durante a refeição, e que falar em “inovação” é inútil sem infraestrutura básica.

A comunidade acadêmica, o corpo discente, deve cobrar transparência: prazos para reparos, relatórios públicos, responsabilização administrativa.

E a UFMA deve tratar o RU e a área de vivência como política de assistência estudantil central, e não como detalhe ou despesa menor.

Quando um reitor fala em inovação, e um pró-reitor diariamente publica em redes sociais “nós estamos com os alunos”, mas os alunos não têm água para beber no almoço ou no jantar, algo está profundamente errado. A gestão está falida no essencial. A responsabilidade é administrativa e política. Não se pode mais tratar como “problema técnico” ou “falha momentânea”: é falência sistemática de uma universidade que se orgulha de seus rankings, de suas pesquisas, de sua missão social — mas falha ao garantir a dignidade dos estudantes.

No câmpus da Bacanga, no calor escaldante de São Luís, com a Linha do Equador como símbolo da própria razão de ser de sofrer com calor, a água deveria estar garantida — e não está. A culpa é da reitoria, é da pró-reitoria, é da estrutura que se fechou em discurso enquanto a realidade se escancarava. Aos estudantes, cabe lutar — e cabe cobrar — para que essa universidade realmente assuma que ‘assistência estudantil’ não é hashtag de rede social, mas serviço, prioridade, obrigação.

E então: onde está a água da UFMA?

Em tempos: A Universidade está cada vez mais caótica! O responsável pela compra dos bebedouros é, sem dúvida, o mais desqualificado e inexperiente de todos os pró-reitores: Marcos Moura. A aquisição dos bebedouros é feita pela PPGT, pela Pró-Reitoria — portanto, a responsabilidade recai diretamente sobre ele.

Ou seja, esse e vários outros casos de infraestrutura falida na UFMA estão sob a responsabilidade desse rapaz.

Em tempos 2: A situação dos bebedouros não é um caso isolado, mas parte de um quadro contínuo de descaso administrativo. O blog já está de posse de um relatório sobre como um técnico da Pró-Reitoria se tornou professor de forma repentina — algo, no mínimo, “escatológico”. O documento inclui o depoimento de um candidato da UEMA, mas isso já é assunto para outra matéria.