19 dezembro 2022

Greve de pilotos e comissários provoca atrasos e cancelamentos em aeroportos


Pilotos e comissários de bordo fizeram uma paralisação no início da manhã desta segunda-feira (19). Os aeronautas pedem reajuste acima da inflação e melhores condições de trabalho. No primeiro dia de greve, os aeroportos de Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, registraram atrasos. O Rio de Janeiro também foi atingido pela paralisação.

No aeroporto de Congonhas, 16 voos atrasaram. Foram cancelados quatro voos, mas não se sabe se os cancelamentos tem a ver com a paralisação. Em Guarulhos, a GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional do estado, informou que 10 voos estavam atrasados, mas nenhum foi cancelado.

No Rio de Janeiro, o aeroporto Tom Jobim (Galeão) também sofreu com os impactos da paralisação. No aeroporto Santos Dumont, dois voos foram cancelados e cinco estavam atrasados por volta das 7h50.

Em Brasília, um voo que sairia às 6h35 foi remarcado para as 14h, enquanto filas se formavam no setor de embarque. Nos demais estados, ainda não há registros de atrasos.

A greve está prevista para ocorrer diariamente, das 6h às 8h nos aeroportos de São Paulo, Guarulhos, Campinas, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília e Fortaleza.

Os aeronautas cobram melhores condições de trabalho, recomposição das perdas inflacionárias, renovação da convenção coletiva de trabalho, definição dos horários de início de folgas e cumprimento dos limites já existentes do tempo em solo entre etapas de voos.

No último sábado, o Tribunal Superior do Trabalho (TST), determinou a manutenção de 90% dos aeronautas em serviço durante o período de greve comunicado pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), a partir desta segunda-feira (19/), das 6h às 8h, sob pena de multa diária no valor de R$ 200 mil.

A greve foi anunciada na última quinta-feira (15), em assembleia de pilotos e comissários de voo, e foi convocada por tempo indeterminado devido à frustração das negociações da renovação da Convenção Coletiva de Trabalho.

Fonte: Correio Braziliense

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