14 novembro 2025

Ceará inaugura estátua de 54 metros de Nossa Senhora de Fátima, agora a maior do mundo dedicada à santa

Crato (CE) — A cidade do Crato, no Cariri cearense, recebeu na noite desta quinta-feira (13) um dos maiores eventos religiosos de sua história: a inauguração da nova estátua de Nossa Senhora de Fátima, que, com 54 metros de altura, supera o Cristo Redentor (38 m) e passa a ser considerada o maior monumento do mundo dedicado à santa.

A cerimônia reuniu milhares de fiéis que chegaram em caravanas vindas de pelo menos seis estados, ocupando toda a área ao redor da obra. A programação começou com uma missa campal, seguida da bênção inaugural e apresentações musicais, incluindo Irmã Raquel, a cantora Patrícia e o esperado show do padre Fábio de Mello.

Erguida na região conhecida por suas fortes tradições de romarias, a estátua nasce como novo marco para o turismo religioso no Cariri. Dados do governo local estimam que a movimentação financeira gerada pela fé alcance atualmente cerca de R$ 2,5 milhões anuais, número que deve aumentar com o novo atrativo.

Para melhorar o acesso, o governo estadual investiu mais de R$ 6 milhões na pavimentação da estrada que leva ao monumento — obra concluída em 2022.

O governador do Ceará, Elmano de Freitas, participou da solenidade ao lado do ministro da Educação e ex-governador Camilo Santana, além de outras autoridades. Em discurso, Elmano ressaltou o significado religioso da obra para o povo do Crato:

> “É uma alegria muito grande estar hoje na cidade mais católica do Brasil. Essa imagem expressa o fervor mariano do povo do Crato e do Cariri.”

O bispo Dom Magnus Henrique Lopes, responsável pela celebração, também destacou a tradição espiritual da região, afirmando que a fé faz parte da identidade cultural do Cariri.

O monumento é assinado pelo escultor pernambucano Ranilson Viana, cuja trajetória profissional é marcada por uma história pessoal comovente. Ele relata que iniciou sua carreira artística motivado pelo desejo de construir um quarto para seu filho, já falecido.

Em discurso durante a inauguração, Viana afirmou:

> “Meu filho não está mais comigo, mas foi ele quem me levou a ser escultor. Hoje, ver esta obra pronta é algo muito especial para o Ceará, para o Brasil e para o mundo.”

Com dimensões monumentais e forte simbolismo, a imagem de Nossa Senhora de Fátima promete se consolidar como um dos principais destinos de fé do país, ampliando o calendário de eventos religiosos do Cariri e reforçando o papel da região no turismo nacional.

13 novembro 2025

Felipe Camarão realiza mais uma rodada dos Diálogos pelo Maranhão em Humberto de Campos

O pré-candidato ao governo do Maranhão, Felipe Camarão, deu continuidade à sua série de encontros com a população maranhense, realizando mais uma edição dos "Diálogos pelo Maranhão", desta vez na cidade de Humberto de Campos. O evento, que tem como objetivo ouvir a população e construir um Maranhão mais inclusivo e próspero, reuniu moradores locais que puderam compartilhar seus sonhos e ideias para o futuro do estado.

"Foi maravilhoso estar em Humberto de Campos, recebendo o carinho e a participação de todos. A troca de ideias e as discussões sobre os desafios e as oportunidades do nosso Maranhão são fundamentais para construirmos, juntos, um futuro melhor para todos", afirmou Camarão durante a roda de conversa.

O evento foi marcado por uma grande interação entre o pré-candidato e a população, que se mostrou engajada e disposta a colaborar na construção de um Maranhão mais justo e igualitário. Camarão agradeceu a todos pela presença e pelas contribuições, que ele considera essenciais para o sucesso da sua pré-candidatura.

Após o evento em Humberto de Campos, Felipe Camarão seguiu para Primeira Cruz, onde continuará a sua jornada de diálogos com os maranhenses. "A jornada continua em Primeira Cruz, e convido todos a acompanharem a nossa caminhada e a contribuírem para a construção do Maranhão que todos queremos", concluiu o pré-candidato.

Os "Diálogos pelo Maranhão" têm se consolidado como uma plataforma de discussão importante para a pré-candidatura de Felipe Camarão, e a expectativa é que mais cidades do estado sejam visitadas nos próximos meses.

12 novembro 2025

Prefeito Fred Campos é acusado de tentar silenciar imprensa após denúncias de corrupção em Paço do Lumiar

PAÇO DO LUMIAR (MA) — O cenário político maranhense volta a ser marcado por um embate entre o poder público e a liberdade de imprensa. O prefeito de Paço do Lumiar, Fred Campos (PSB), indiciado pela Polícia Federal por corrupção ativa, tem sido acusado de utilizar o aparato estatal para intimidar jornalistas e tentar barrar reportagens que expuseram supostas irregularidades milionárias na administração municipal.

Fred Campos foi um dos principais alvos da Operação 18 Minutos, deflagrada pela Polícia Federal em agosto de 2024. A investigação revelou um possível esquema de venda de sentenças judiciais que envolveria magistrados e advogados, com movimentações financeiras que ultrapassariam R$ 6 milhões. O nome da operação remete à agilidade incomum de algumas decisões judiciais — emitidas, em média, em apenas 18 minutos após o protocolo dos pedidos.

Além do prefeito, advogados suspeitos também foram indiciados. Fred chegou a usar tornozeleira eletrônica e foi impedido de manter contato com familiares investigados.

Levantamentos do Portal da Transparência apontam que a Prefeitura de Paço do Lumiar destinou mais de R$ 71 milhões a empresas contratadas para obras e serviços de limpeza urbana. Entre as beneficiadas, a Construtora Praxis – Obras e Serviços Ltda., supostamente ligada à Construtora Lucena, recebeu R$ 13,4 milhões. Já a Agrasty Construções obteve R$ 33,9 milhões, e a Vox Ambiental Ltda., R$ 24,4 milhões em contratos de coleta de resíduos sólidos.

Esses números foram destaque em reportagens locais, o que teria motivado a reação do prefeito, que teria mobilizado forças policiais para constranger jornalistas e restringir o trabalho da imprensa investigativa.

Em vez de prestar esclarecimentos públicos ou abrir as contas da prefeitura, o prefeito optou por atacar os veículos de comunicação que divulgaram os dados. Especialistas apontam que o caso representa um ataque direto à liberdade de imprensa, um dos pilares da democracia.

Mais grave ainda é o silêncio de instituições como o Ministério Público e a Câmara Municipal, que, até o momento, não se manifestaram sobre as denúncias. Esse vácuo institucional, segundo analistas, contribui para um ambiente de censura velada e desconfiança, em que críticas são vistas como ameaças ao poder.

O episódio reacende o debate sobre o papel da imprensa no controle social e na fiscalização dos recursos públicos. “Quando um gestor investigado por corrupção tenta calar jornalistas, o que está em risco não é apenas a sua imagem, mas o direito coletivo à informação”, observa um analista político ouvido pela reportagem.

O caso Fred Campos expõe o desequilíbrio entre poder e responsabilidade que ainda persiste na política maranhense. A tentativa de criminalizar o trabalho jornalístico reforça a necessidade de proteger profissionais da comunicação contra abusos de autoridade.

Com informações do Blog G7

08 novembro 2025

Bomba: Presidente do SindGuarda de Ribamar pede pra não votar em “Chapa da Gestão”

A eleição do SindGuarda acontecerá no próximo domingo(09). O pleito definirá quem comandará a entidade pelos próximos quatro anos. 

Porém, um fato chamou à atenção, o atual presidente não concorrerá à reeleição, e fez melhor, sabiamente mostrou que uma chapa tem diversos diretores da atual gestão, só mudou as “funções, ou seja, continuará a mesma coisa.

"Essa chapa vai ser boa para continuar dirigindo o Sindicato? "

O sindicalista ainda deixou evidente que seu objetivo sempre foi coletivo, mas deixou nas entrelinhas um possivel acordo entre o restante da diretoria, que tem o atual comandante na vice-presidência da Instituição. 

Nosso portal também recebeu a informação que uma chapa é composta por diretores que abrem PAD contra quem é “oposição”, e “alivia” a barra de quem é gestão, mas isso é assunto para outra matéria. 

Agora é saber se os Guardas irão querer continuar inertes ou mudar a realidade.



05 novembro 2025

Bebedouros quebrados e água quente: o retrato da assistência estudantil falida na UFMA”

No coração do câmpus Bacanga, em São Luís do Maranhão, alunos da UFMA enfrentam, há mais de duas semanas, uma vergonhosa situação de descuido e desrespeito básico: os seis bebedouros instalados no restaurante universitário (RU) estão praticamente fora de serviço — um interditado, quatro completamente sem funcionar, e apenas um funcionando, mas com água quente e, portanto, imprópria para uso em pleno meio-dia sob o sol maranhense.

É sabido que São Luís está situada a aproximadamente 2.240 km ao norte da Linha do Equador — ou, em graus, algo como 2° N (dois graus ao norte da Linha do Equador) — local onde o calor já é intenso e, com o agravamento do aquecimento global, tende a piorar. Para estudantes que frequentam o RU no almoço e no jantar, enfrentar filas, correria, calor e, agora, escassez de água potável é um insulto às suas necessidades mais básicas.

Em um ambiente universitário que prega ensino, pesquisa e extensão, a reunião de milhares de usuários por refeição – se estima que mais de 5 000 pessoas por dia circulam entre a área de vivência e o RU – exige estrutura mínima de funcionamento. E a falha não está no “detalhe”, está no cerne da responsabilidade institucional.

Onde está a água?

– Seis bebedouros instalados no RU:

1 interditado;

4 sem funcionar;

1 funciona, mas entrega água quente (inadequada para o uso).

– Na área de vivência, outro bebedouro que não funciona há mais de um ano — enquanto esse espaço também abriga milhares de estudantes diariamente.

– Resultado: em pleno câmpus universitário, com recursos da União, estudantes ficam sem direito ao consumo de água digna nas refeições.

A culpa bate à porta da reitoria

Não se trata apenas de falha técnica ou descuido operacional: trata-se de falha de gestão superior. Quem assume as rédeas da UFMA e promete “inovação, ensino, pesquisa e extensão” também assume a obrigação de garantir o básico: água, segurança, estrutura mínima.

Fernando Carvalho, reitor da UFMA, fala em avanços, agenda de inovação na instituição, e expectativas de excelência. No entanto, o que se revela é um campus que, no mínimo, não é capaz de oferecer água potável em um restaurante universitário. A contradição entre discurso e realidade é escancarada – e elecarrega a responsabilidade maior.


Mais diretamente envolvido com a assistência estudantil está Danilo Lopes, pró-reitor da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PROAES). Ele se gaba frequentemente nas redes da universidade sobre “ações para os estudantes”, “iniciativas”, “acolhimento”. E então por que ficou mais de uma semana com bebedouros inoperantes enquanto os estudantes reclamavam? Por que só depois de uma denúncia estudantil — no segundo dia de jantar — é que uma técnica em nutrição abriu uma ordem de serviço de manutenção? A resposta é desconfortável: talvez porque só quando houve pressão visível se moveu o básico.

Vale lembrar que esta situação não é pontual. Em fevereiro de 2025, estudantes denunciaram presença de larvas em feijoada no RU da UFMA, além de pombos dentro do restaurante e bebedouros com água “lodosa” — situações de higiene e estrutura que se prolongavam no tempo. 

Naquela ocasião, a UFMA emitiu nota dizendo que “realiza manutenção periódica nos poços artesianos e reservatórios” e que havia instalado novos dosadores de cloro.  Agora, entretanto, vemos que mais de uma semana de bebedouros sem água potável surge como nova face dessa mesma falência — “problemas estruturais … problemas de muito tempo que nunca foram resolvidos”, segundo estudantes. 

Por que esses bebedouros não foram identificados antes? Por que não se tornou prioridade a manutenção desses equipamentos justamente porque impactam todos os estudantes no calor intenso do Maranhão? Porque enquanto houver subsídios, verbas federais, discursos bonitos e selfies nas redes, a verdadeira escuta dos estudantes parece ausente.

Os estudantes da UFMA não estão pedindo luxo. Estão pedindo direito à água em pleno restaurante universitário em São Luís, no Maranhão. Estão pedindo que a gestão da UFMA faça o que se espera de uma universidade pública: garantir as condições básicas de funcionamento antes de anunciar “inovações”. Que o pró-reitor de assistência estudantil mostre que é mais do que marketing nas redes. Que o reitor assuma que a universidade não se sustenta em slogans se falha no simples.

Portanto, fica claro o recado:

Danilo Lopes deve parar de se vangloriar nas redes e mostrar ação concreta, imediata, visível — a manutenção dos bebedouros, a verificação da qualidade da água, a garantia de funcionamento da estrutura.

Fernando Carvalho deve reconhecer que a gestão superior da UFMA está em crise se os estudantes não têm água durante a refeição, e que falar em “inovação” é inútil sem infraestrutura básica.

A comunidade acadêmica, o corpo discente, deve cobrar transparência: prazos para reparos, relatórios públicos, responsabilização administrativa.

E a UFMA deve tratar o RU e a área de vivência como política de assistência estudantil central, e não como detalhe ou despesa menor.

Quando um reitor fala em inovação, e um pró-reitor diariamente publica em redes sociais “nós estamos com os alunos”, mas os alunos não têm água para beber no almoço ou no jantar, algo está profundamente errado. A gestão está falida no essencial. A responsabilidade é administrativa e política. Não se pode mais tratar como “problema técnico” ou “falha momentânea”: é falência sistemática de uma universidade que se orgulha de seus rankings, de suas pesquisas, de sua missão social — mas falha ao garantir a dignidade dos estudantes.

No câmpus da Bacanga, no calor escaldante de São Luís, com a Linha do Equador como símbolo da própria razão de ser de sofrer com calor, a água deveria estar garantida — e não está. A culpa é da reitoria, é da pró-reitoria, é da estrutura que se fechou em discurso enquanto a realidade se escancarava. Aos estudantes, cabe lutar — e cabe cobrar — para que essa universidade realmente assuma que ‘assistência estudantil’ não é hashtag de rede social, mas serviço, prioridade, obrigação.

E então: onde está a água da UFMA?

Em tempos: A Universidade está cada vez mais caótica! O responsável pela compra dos bebedouros é, sem dúvida, o mais desqualificado e inexperiente de todos os pró-reitores: Marcos Moura. A aquisição dos bebedouros é feita pela PPGT, pela Pró-Reitoria — portanto, a responsabilidade recai diretamente sobre ele.

Ou seja, esse e vários outros casos de infraestrutura falida na UFMA estão sob a responsabilidade desse rapaz.

Em tempos 2: A situação dos bebedouros não é um caso isolado, mas parte de um quadro contínuo de descaso administrativo. O blog já está de posse de um relatório sobre como um técnico da Pró-Reitoria se tornou professor de forma repentina — algo, no mínimo, “escatológico”. O documento inclui o depoimento de um candidato da UEMA, mas isso já é assunto para outra matéria.