05 fevereiro 2025

Crise na UFMA: Reitor desconsidera Estatuto e gera incerteza administrativa


A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) enfrenta uma crise administrativa sob a gestão do Reitor Fernando Carvalho, acusado de desrespeitar processos e normas institucionais.

Suas tentativas de promover mudanças em nome da modernização são vistas como inconsistentes, principalmente por ter participado em 2019 da reorganização que resultou na atualização do Estatuto e Regimentos da UFMA.

O atual reitor participou ativamente dessas reformas, mas agora parece ignorar essa estrutura normativa ao fazer alterações administrativas questionáveis que nunca foram incorporadas ao Estatuto e aos Regimentos da UFMA, agora, apresenta a proposta de extinção dos Departamentos, considerados subunidades acadêmicas segundo o Artigo 8º do Estatuto.

O discurso do reitor é recheado de termos vagos que não esclarecem as mudanças propostas ou suas implicações ou atualizações das normas da universidade.

Existem, ainda, preocupações sobre a capacidade, da atual assessoria do reitor, em entender as complexidades da instituição e a preservação dos princípios da administração pública.

A comunidade universitária teme um retorno à insegurança jurídica se essas novas regras forem aprovadas sem seguir os procedimentos adequados estabelecidos no Artigo 13 do Estatuto Universitário, que exige deliberação pelo Conselho Universitário com maioria absoluta para alteração estatutária.

Nesse cenário conturbado, fica a reflexão: será que o Reitor acredita ser possível construir uma Universidade forte como” tranças loiras de um rei careca”, ou seja, alicerçar suas ações sobre algo superficial enquanto ignora a realidade fundamental das normas e da UFMA?

À medida que se avolumam os questionamentos e crescem as pressões sobre Fernando Carvalho neste delicado momento, muitos se perguntam até onde irá a aceitação das medidas propostas pela comunidade universitária e quais serão as consequências para a UFMA nos próximos anos.

Em tempos: Na realidade, o Conselho do CCSO não foi convocado para conhecer, apreciar e votar a proposta, e os departamentos também não foram chamados a enviar suas deliberações. Precisamos reunir o CCSO e deliberar sobre o assunto. Essa não é uma mudança simples, pois o Estatuto assegura claramente a autonomia dos departamentos, conforme o artigo 92, inciso XI, da Resolução nº 416-CONSUN, de 09 de maio de 2022:

"Compete à Assembleia Departamental: apreciar e aprovar propostas sobre criação, fusão ou extinção de Departamentos Acadêmicos."

"Dessa forma, todos os departamentos deveriam ter sido consultados, e a proposta deveria ser votada com base nessas manifestações. Os(as) conselheiros(as) precisam respeitar essas prerrogativas, uma vez que não atuam em nome próprio, mas como representantes."

Quem concorda em participar de uma Reunião Coletiva para discutir a questão, definir um posicionamento no CONSEPE e CONSAD e encaminhar a demanda à gestão? (Relatos de uma professora do CCH).

Em tempos 2: Informações sobre a pauta alertam que o reitor teria realizado uma manobra perigosa, o que pode configurar improbidade administrativa. Agora, aguardamos o desfecho dessa vexatória reunião.

Em tempos 3: Há relatos de que o DCE da UFMA pretende chamar Greve Geral na universidade e  acionar o Ministério Público Federal (MPF) para solicitar a anulação de qualquer decisão tomada nessa reunião. Isso ocorre devido a uma suposta manobra indevida do pró-reitor da PROAES, que teria induzido o reitor a um erro jurídico.

Aparentemente o reitor substituiu irregularmente os conselheiros estudantis sem autorização legal da entidade tudo para garimpar votos (em troca de bolsas),Se confirmada, essa situação representará um grande constrangimento para a gestão da UFMA, sendo a anulação das decisões um marco negativo para a administração. Mas essa será uma pauta para outro momento.

Agricultores de Panaquatira e Itapari cobram prestação de contas e eleição transparente


A atual gestão da Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Panaquatira – Itapari está no centro de uma polêmica que coloca em xeque sua legitimidade e transparência. Moradores e membros da entidade denunciam que o presidente, identificado como Roni, tem conduzido a administração de maneira unilateral, sem cumprir os trâmites estatutários essenciais para a boa governança da organização.

Entre os pontos mais controversos está a realização de uma assembleia geral, ocorrida no último dia 1º de fevereiro, na residência do próprio presidente – uma construção imponente em meio a terrenos modestos da região. O encontro teria sido convocado sem a anuência da diretoria e sem a prévia prestação de contas ao Conselho Fiscal, conforme exigido pelo estatuto da entidade.

A situação se agrava com a denúncia de que a convocação para a assembleia foi divulgada exclusivamente em grupos de WhatsApp, onde Roni detém total controle, figurando como único administrador. O resultado da reunião, por sua vez, segue desconhecido pela maioria dos associados, o que levanta suspeitas sobre a transparência do processo.

A Associação é peça-chave para o sustento dos pequenos produtores da região, responsáveis por abastecer mercados locais, incluindo a tradicional feira do João Paulo, em São Luís. A má gestão da entidade pode comprometer a produção e distribuição de alimentos, afetando diretamente a economia e o bem-estar da comunidade.

Diante das denúncias, um boletim de ocorrência foi registrado, e o caso foi comunicado ao Ministério Público, que deve avaliar a legalidade dos atos praticados pela gestão atual. Os associados cobram a devida apuração e medidas corretivas para garantir a integridade da entidade e o cumprimento de sua missão de apoio aos agricultores familiares.

A população de São José de Ribamar e demais interessados aguardam desdobramentos, enquanto cresce a pressão para que haja transparência, participação democrática e respeito às normas estatutárias dentro da Associação.

Silvana Noely questiona Democracia Cristã na Justiça Eleitoral por suposto abuso de poder econômico


São Luís — A ex-vereadora de São Luís, Silvana Noely (PSB), entrou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra a Comissão Estadual do Partido Democracia Cristã no Maranhão, alegando suposto abuso de poder econômico nas eleições municipais de 2024. O processo, protocolado sob sigilo em 30 de janeiro, tramita na 1ª Zona Eleitoral da capital maranhense e envolve diversas candidatas da sigla.

Entre as rés na ação estão Ana Dalva Pereira Lima, Jeane Cristina Macedo, Josélia Rodrigues Silva, Raimunda Nonata Sousa Ferreira e Rosângela de Jesus Vieira Azevedo, todas concorrentes ao cargo de vereadora pelo Democracia Cristã. No entanto, o processo pode enfrentar um obstáculo jurídico: a juíza responsável pelo caso, Janaína Araújo De Carvalho, apontou uma possível decadência do direito de ajuizamento da ação.

Conforme jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o prazo para a proposição de uma AIJE se encerra na data da diplomação dos eleitos. Caso a ação tenha sido movida após esse período, pode ser considerada juridicamente inválida. Diante dessa questão, a magistrada determinou que Silvana Noely se manifeste em até cinco dias, justificando se o pedido foi feito dentro do prazo legal.

Após a resposta da ex-vereadora, o Ministério Público Eleitoral terá igual período para emitir um parecer sobre a viabilidade do processo. Se a Justiça considerar que a ação foi protocolada fora do prazo, o caso pode ser arquivado antes mesmo de uma análise do mérito das acusações.

A ação judicial contra o Democracia Cristã ganha ainda mais relevância por envolver Josélia Rodrigues Silva, candidata mais votada do partido nas eleições de 2024 e esposa do ex-vereador Domingos Paz. Josélia pode assumir uma cadeira na Câmara Municipal caso seja confirmada a existência de irregularidades na cota de gênero de outros partidos, o que resultaria na redistribuição de vagas.

Domingos Paz, por sua vez, teve seu mandato cassado em 2022, após uma CPI na Câmara de São Luís concluir que ele cometeu assédio sexual contra mulheres. O processo foi impulsionado por Silvana Noely, que teve participação ativa na investigação, cobrando celeridade na apuração dos casos e denunciando publicamente os crimes do ex-colega de parlamento.

Caso a ação de Noely avance na Justiça Eleitoral, o cenário político em São Luís pode sofrer mudanças significativas, especialmente no que diz respeito à composição da Câmara Municipal. O Democracia Cristã, por enquanto, não se pronunciou sobre as acusações.

O blog tentou contato com Silvana Noely para obter mais detalhes sobre o caso, mas a ex-vereadora afirmou que aguarda a orientação de seu advogado antes de se manifestar oficialmente.

EM TEMPOS: O ex-vereador evangélico da Assembleia de Deus, acusado de abuso sexual, parece não encontrar "PAZ". Agora, a ex-vereadora busca afastar sua esposa do plenário da Câmara Municipal. Que disputa pessoal!

Já contra Josélia, pesam acusações de irregularidades no Hospital Aquiles Lisboa, incluindo funcionários fantasmas e notas assinadas sem a devida prestação de contas da EMSERH. A situação segue se complicando para o ex-vereador Domingos Paz!


04 fevereiro 2025

"Estado deplorável": Alunos de Direito da UFMA se rebelam contra qualidade do ensino


Estudantes do curso de Direito da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) iniciaram um movimento de protesto contra o que chamam de "estado deplorável" da graduação. O grupo, formado por alunos indignados, denuncia a falta de compromisso de professores, a persistência de aulas remotas proibidas por norma da instituição e a baixa qualidade do ensino.

A revolta dos estudantes se materializou em um manifesto, que circula nas redes sociais e grupos acadêmicos. No documento, eles relatam frustração com o ensino, afirmando que muitos docentes "fingem dar aula, e os alunos fingem assistir", tornando o curso praticamente um modelo de educação a distância, mesmo sem permissão.

Resolução ignorada e aulas remotas ilegais

A insatisfação dos alunos aumentou após a revogação da Resolução nº 2.638-CONSEPE/2022, que anteriormente permitia aulas híbridas. Com a nova Resolução nº 3.544-CONSEPE/2024, publicada pela UFMA em novembro do ano passado, as aulas deveriam ocorrer exclusivamente de forma presencial. No entanto, segundo os estudantes, a norma não vem sendo respeitada.

"Os professores, que deveriam ser os primeiros a cumprir as regras, são os primeiros a desrespeitá-las", critica o manifesto.

O que querem os alunos?

O movimento reivindica:

  • Fim definitivo das aulas online
  • Aulas presenciais de qualidade, com professores realmente comprometidos

Além disso, os alunos planejam expor a situação do curso para a sociedade e órgãos fiscalizadores, cobrando providências imediatas.

Onda de denúncias e provas reunidas

Para pressionar a UFMA e garantir que suas denúncias sejam levadas a sério, os estudantes organizam uma ação coordenada de denúncias em massa. Eles estão reunindo evidências para apresentar à universidade, ao Ministério Público e à Ouvidoria do Governo Federal. Entre as provas coletadas estão:

  • Prints de e-mails e mensagens de professores cancelando aulas ou informando que seriam online
  • Registros do sistema acadêmico (SIGAA) indicando falta de aulas presenciais
  • Gravações de aulas online ocorrendo de forma irregular
  • Fotos de salas de aula vazias, provando a ausência de docentes

Os alunos também pretendem levar a denúncia à mídia e às redes sociais para aumentar a pressão sobre a universidade.

Medo de represálias? Estudantes garantem proteção

Diante da possibilidade de retaliação por parte dos professores, o manifesto enfatiza que qualquer tentativa de perseguição será denunciada e exposta amplamente.

"Não estamos fazendo nada de errado. Pelo contrário, estamos fazendo o que é necessário. Se não tomarmos uma atitude agora, quem tomará?" questiona o documento.

Os alunos que quiserem participar podem aderir ao grupo de WhatsApp criado para organizar a mobilização. O movimento também incentiva que as denúncias sejam feitas no SIGAA, na coordenação do curso e na Ouvidoria Federal.

UFMA ainda não se pronunciou

Até o momento, a administração da UFMA não divulgou nenhuma resposta oficial sobre as denúncias e reclamações dos estudantes. O espaço segue aberto para manifestação da universidade e dos professores citados.

A insatisfação com a qualidade do ensino no curso de Direito da UFMA levanta uma questão maior: até que ponto instituições públicas de ensino superior estão garantindo um aprendizado adequado e cumprindo as normas estabelecidas? A pressão dos estudantes pode ser um passo importante para mudanças significativas na estrutura do curso.

Em tempos: O pró-reitor de assistência estudantil, Danilo Lopes, foi acusado por alunos de ignorar suas reivindicações, jogando a responsabilidade e incompetência para a Pró-Reitoria de Ensino  e para de Planejamento. Pelo visto, a tensão só aumenta e vai ter fogo amigo nessa pauta específica!

Em tempos 2: Se o assunto fosse recorde de bolsas na UFMA, Danilo Lopes e Mikele Lopes certamente estariam por dentro. Mas isso é tema para uma matéria especial ainda esta semana!

Bomba! Informações indicam que pró-reitores, superintendentes e até diretores das pró-reitorias estão acumulando mais de uma bolsa, com valores que podem chegar a R$ 8 mil. Aguardemos mais detalhes, incluindo áudios reveladores!

03 fevereiro 2025

Moradia estudantil em risco: UFMA encerra hospedagem e preocupa alunos


Estudantes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) manifestaram preocupação com a decisão da instituição de encerrar a modalidade de hospedagem na residência universitária. O tema não foi discutido previamente com os estudantes afetados, gerando críticas à falta de diálogo e transparência no processo.

O pró-reitor de Assistência Estudantil, Danilo, justificou a medida com base no regimento da instituição, alegando que ele não permitiria hospedagens. No entanto, o próprio documento enfatiza o papel da residência universitária na democratização do ensino superior para alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Além disso, a documentação exigida para hospedagem sempre foi emitida e assinada pela Pró-Reitoria de Ensino, o que contradiz a argumentação apresentada.

Outro ponto controverso diz respeito à seleção dos moradores. O pró-reitor afirmou que os hóspedes tinham prioridade sobre os candidatos da lista de espera, mas estudantes contestam essa alegação, ressaltando que muitos hóspedes concluíram seus cursos sem nunca terem sido efetivados como residentes. Outra justificativa dada foi que alguns hóspedes poderiam ter condições socioeconômicas melhores do que estudantes na fila para a moradia, o que gerou questionamentos sobre os critérios utilizados para determinar a vulnerabilidade dos candidatos. 

A decisão prevê um processo gradual de expulsão dos hóspedes, o que acende um alerta entre os estudantes, principalmente aqueles que dependem da moradia para permanecer na universidade. Além disso, a gestão anunciou a criação de uma bolsa automática para novos residentes e a adoção de uma nota de corte, o que pode dificultar ainda mais o acesso de alunos em situação de vulnerabilidade à moradia estudantil e, consequentemente, à própria universidade.

Diante das mudanças, os estudantes afetados reivindicam diálogo com a administração da UFMA e maior transparência na definição das políticas de assistência estudantil.

Em tempos : Danilo Lopes, já passou da hora de prestar contas! Há uma série de denúncias contra ele, envolvendo desde a gestão caótica da Casa dos Estudantes e do Restaurante Universitário (contrato milionário), até o uso indevido de recursos públicos para congressos. Além disso, há suspeitas sobre a distribuição de bolsas para cooptação de estudantes e a administração de inúmeras bolsas pelo Bytes e Fundação Sousândrade por Danilo e Mikele na UFMA, que será tema de uma matéria exclusiva em breve.

E quanto a Fernando Carvalho? O que o impede de tomar a decisão de exonerar Danilo lopes? Será que há um interesse pessoal envolvido, como a bolsa de um parente do reitor no DTED? Ou será a bolsa dividida entre a namorada e uma amiga secretária, como sugere um áudio de Lúcio( assessor de comunicação )?

Nos próximos dias, cinco áudios serão divulgados, trazendo revelações que podem abalar a UFMA e até mesmo colocar em risco alguns casamentos. Aguardemos!

Assista o vídeo abaixo: